NICEIA
O MINISTÉRIO PETRINO NA PERSPECTIVA DA UNIDADE
DOI:
https://doi.org/10.25247/paralellus.2024.v15n37.p391-416Palavras-chave:
Nicéia, Pedro, Ministério, Concílios, EcumenismoResumo
O estudo pretende aprofundar a evolução histórica e teológica do Ministério Petrino, fundamental na Igreja Católica que o mantém desde as suas origens como "princípio e fundamento perpétuo e visível da unidade (LG 23) e ao mesmo tempo visa fornecer responder às objecções e pedidos de outras confissões cristãs não-católicas e indicar, na medida do possível, como pode ser exercida a nível ecuménico como sinal e instrumento de unidade. Serão examinados os textos do Novo Testamento (Mateus 16, 13-20 Marcos 8, 27-30 Lucas 9, 18-20), o Cânon 34 dos Apóstolos e as respostas oferecidas pelos Padres Apostólicos e pelos Padres da Igreja. Será destacado o papel desempenhado pelo bispo de Roma antes e depois de Nicéia, em particular no período pré-Constantiniano, no qual o bispo de Roma exerceu a sua autoridade para a unidade da fé comum como garantia da ortodoxia, (por exemplo, como diz respeito à celebração da Páscoa e ao batismo de lapsi.) Em Nicéia, os cânones 6 e 7 lançam as bases para a criação da pentarquia, ratificada pelo cânon no. 3 do Concílio de Constantinopla de 381 e daí a evolução histórica do Ministério Petrino, sua interpretação e exercício com os problemas ecumênicos relacionados presentes no segundo milênio, aos quais se dirige o diálogo ecumênico. Uma tese a trabalhar é o desenvolvimento da teologia da comunhão, da colegialidade e da conciliaridade.
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