JUDICIALIZATION IN HEALTH: INTEGRALITY VERSUS UNIVERSALISM, EQUITY AND PLANNING

Authors

DOI:

https://doi.org/10.25247/2764-8907.2023.v2n2.p50-75

Keywords:

judicialization, medicines, sus, health

Abstract

This text intends to analyze how, under the argument of guaranteeing some individuals the exercise of universal rights, judicial decisions have generated the opposite effects, that is, they violate principles of these universal policies and reduce the capacity of management of these policies by the State, compromising the public interest. The judicialization of politics is an important contemporary phenomenon, partly due to the democratic process. The judiciary has increasingly expanded its range of action, becoming a locus of strategic political decisions. If democracy is not equivalent to simple majority rule, demanding protection for minorities, the growth of autonomy and power of the judiciary works as a brake on parliamentary majorities (in parliamentary countries) or the executive (in presidential countries). However, in addition to avoiding a tyranny of the majority (or governments), this process can also lead to decisions contrary to the public interest.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Adailton Amaral Barbosa Leite, Ministério do Planejamento

    Doutor em Ciência Política pela UFPE. Servidor da carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, do Ministério do Planejamento.

References

BAPTISTA, Tatiana Wargas de Faria; MACHADO, Cristiani Vieira; LIMA, Luciana Dias. Responsabilidade do Estado e direito à saúde no Brasil: um balanço da atuação dos Poderes. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 14, n. 3. 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/.

BORGES, Danielle da Costa Leite; UGÁ, Maria Alicia Dominguez. Conflitos e impasses da judicialização na obtenção de medicamentos: as decisões de 1ª instância nas ações individuais contra o Estado do Rio de Janeiro, Brasil, em 2005. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 26, n. 1, 2010. Disponível em: http://www.scielosp.org.

BRASIL. 8ª Conferência Nacional de Saúde (1986). Relatório disponível em: http://www.opas.org.br/rh/publicacoes/textos_apoio/crhsv1n1_8conf.pdf.

BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGIL NCIA SANITÁRIA. DIRETORIA COLEGIADA. Resolução-RDC No 24, de 15 de junho de 2010. Disponível em http://portal.anvisa.gov.br.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988.

BRASIL. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2008-2009). Disponível em http://www.ibge.gov.br.

BRASIL. INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. Saúde. In: Boletim de Políticas Sociais: acompanhamento e análise. Nº 13, Edição Especial. Brasília: IPEA, 2007.

BRASIL. Lei Nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 (Lei Orgânica da Saúde). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8080.htm.

CHIEFFI, Ana Luiza; BARATA, Rita de Cássia Barradas. Ações judiciais: estratégia da indústria farmacêutica para introdução de novos medicamentos. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 44, n. 3, 2010. Disponível em: http://www.scielosp.org.

CHIEFFI, Ana Luiza; BARATA, Rita de Cássia Barradas. Judicialização da política pública de assistência farmacêutica e equidade. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 25, n. 8, 2009. Disponível em: http://www.scielosp.org.

FIUZA, Eduardo; LISBOA, Marcos. Bens Credenciais e Poder de Mercado: um estudo econométrico da indústria farmacêutica brasileira. TD N0 846. Rio de Janeiro: IPEA, 2001.

FRENKEL, Jacob. Estudo da Competitividade de Cadeias Integradas no Brasil: impactos das Zonas de Livre Comércio. Cadeia: Farmacêutica. Nota Técnica Final. Campinas: Unicamp-IE-NEIT; Brasília: MDIC, MCT, FINEP, 2002.

LIMBERGER, Têmis; GRISON, Leonardo. Políticas públicas e direito à saúde: a necessidade de critérios hermenêuticos para a intervenção judicial. Revista Novos Estudos Jurídicos, V.15, n.2, 2010.

LOPES, Luciane Cruz; BARBERATO-FILHO, Silvio; COSTA, Augusto Chad; OSÓRIO-DE-CASTRO, Claudia Garcia Serpa. Uso racional de medicamentos antineoplásicos e ações judiciais no Estado de São Paulo. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 44, n. 4, 2010. Disponível em: http://www.scielosp.org.

MARQUES, Silvia Badim; DALLARI, Sueli Gandolfi. Garantia do direito social à assistência farmacêutica no Estado de São Paulo. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 41, n. 1, 2007. Disponível em: http://www.scielosp.org.

MÉDICI, André Cezar. Judicialização, integralidade e financiamento da saúde. Diagnóstico e Tratamento, v. 15, n. 2, 2010. Disponível em: http://files.bvs.br/upload/S/1413-9979/2010/v15n2/a81-87.pdf.

MELO, Marcus André. Governance e Reforma do Estado: o paradigma agente x principal. Revista do Serviço Público, ano 47, v. 120, n.1. Brasília: ENAP, 1996.

PEPE, Vera Lúcia Edais et al. A judicialização da saúde e os novos desafios da gestão da assistência farmacêutica. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 15, n. 5, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/.

PINDYCK, Robert; RUBINFELD, Daniel. Microeconomia. 6ª Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

TUOTO, Elvio. A Tragédia da Talidomida. In: TUOTO, Elvio. História da Medicina. Brasil, 2008. Disponível em: http://historyofmedicine.blogspot.com/2008/03/tragdia-da-talidomida-thalidomides.html

VIEIRA, Fabíola Sulpino. Ações judiciais e direito à saúde: reflexão sobre a observância aos princípios do SUS. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 42, n. 2, 2008. Disponível em: http://www.scielosp.org. (2008).

Published

2023-09-13

Issue

Section

Artigos

How to Cite

LEITE, Adailton Amaral Barbosa. JUDICIALIZATION IN HEALTH: INTEGRALITY VERSUS UNIVERSALISM, EQUITY AND PLANNING. Direito, Processo e Cidadania, Recife, PE, Brasil, v. 2, n. 2, p. 50–75, 2023. DOI: 10.25247/2764-8907.2023.v2n2.p50-75. Disponível em: https://www1.unicap.br/ojs/index.php/dpc/article/view/2445.. Acesso em: 12 may. 2024.