A filosofia em cena na escola:  o recurso do teatro a partir do paradigma da intersubjetividade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.25247/P1982-999X.2025.v25n1.p49-64

Palavras-chave:

Expressividade, Intersubjetividade; ensino de filosofia.

Resumo

A intenção deste artigo é pensar sobre um recurso metodológico no ensino de filosofia que possa assumir como princípio norteador a intersubjetividade na escola. Sendo assim, a reflexão parte da leitura habermasiana sobre a racionalidade instrumental – cuja finalidade é a dominação do mundo – para destacar a função colaboradora que ação comunicativa pode desempenhar na reconstrução racional e no restabelecimento do papel fundamental que a linguagem tem na formação humana. Dessa forma, é importante reconhecer a discursividade evidenciada não na perspectiva de um observador, mas na participação intersubjetiva da ação pelos sujeitos no âmbito escolar. Utilizando-se do texto do livro VII da Obra "A República" do filósofo Platão, no contexto da sala de aula que desenvolvemos uma adaptação do texto platônico para ser usado em uma atividade discursiva através do teatro, a qual faremos uma releitura do agir dramatúrgico no tocante da reviravolta linguística. Por conseguinte, destacamos assim a principal intenção deste trabalho que é relatar a experiência discursiva por meio do recurso teatral e encorajada pelo ensino de filosofia no cotidiano de uma escola pública do estado de Alagoas.

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Biografia do Autor

  • Me. josé Anderson de Oliveira Lima, Universidade Federal de Alagoas

    Graduado em Filosofia Licenciatura pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Doutorando em Educação - PPGE/UFAL. Professor efetivo da disciplina de Filosofia na Secretaria de Educação de Alagoas desde 2014. Atualmente, exercendo a função de diretor adjunto na Escola Estadual Professor Manoel Gentil do Vale Bentes - Satuba / AL. Pesquisa os temas de Filosofia e Educação, Formação de Professores de Filosofia, Ensino de Filosofia

  • Dr. Anderson de Alencar Menezes, Universidade Federal de Alagoas

    Licenciado em Filosofia pela Universidade Católica de Pernambuco, Bacharel em Teologia pelo Centro Unisal - Campus Pio XI (São Paulo), Graduando em Psicologia pela Faculdade Estácio - Maceió- Alagoas. Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Pernambuco e Doutor em Ciências da Educação pela Universidade do Porto/Portugal. Pós-Doutorado em Ciências da Linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco. Atualmente é Professor Associado da Universidade Federal de Alagoas. Foi Diretor Executivo da Faculdade Salesiana do Nordeste e Diretor Pedagógico do Instituto Salesiano de Filosofia em Recife. Integra como Pesquisador o Grupo de Investigação em Teoria Crítica da Universidade de Valência-Espanha, sob a direção do Professor Dr. Benno Herzog. Membro do IBDFAM ( Instituto Brasileiro do Direito de Família) No Estado de Alagoas- Pertence no âmbito deste Instituto à Comissão da Criança e do Adolescente). Exerceu a função de Coordenador do Mestrado e Doutorado em Educação da Universidade Federal de Alagoas. Membro do Conselho Editorial da Edufal( Editora da Universidade Federal de Alagoas). Atualmente é PROFESSOR e PESQUISADOR DO MESTRADO E DOUTORADO EM EDUCAÇÃO DO PPGE/CEDU/UFAL; Membro do CONSELHO EDITORIAL da Revista Eletrônica - COGNITIO da PUC SÃO PAULO; Membro da Sociedade Brasileira de Teologia Moral. Membro do Corpo Editorial da Revista Filosofia e Educação da UNICAMP. Pesquisa as seguintes áreas: A) EDUCAÇÃO Infâncias, Violências e Privação; b) Reconhecimento, Comportamentos Antissociais, Traumas e Invisibilidades. B) PSICOLOGIA - Psicanálise Infantil de Donald Winnicott, Neuropsicologia,. Avaliação Psicológica em contexto Hospitalar e da Saúde. C)FILOSOFIA: Teoria Crítica; Epistemologias, Hermenêutica e Bioética

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Publicado

2025-03-10

Como Citar

LIMA, Anderson; ALENCAR , Anderson. A filosofia em cena na escola:  o recurso do teatro a partir do paradigma da intersubjetividade. Revista Ágora Filosófica, Recife, PE, Brasil, v. 25, n. 1, p. 49–64, 2025. DOI: 10.25247/P1982-999X.2025.v25n1.p49-64. Disponível em: https://www1.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/2631.. Acesso em: 16 mar. 2025.

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