A “Mansidão Cristã”, Princípio Regulador na Aplicação do Poder Coercitivo por Parte do Estado, Segundo Santo Agostinho

Autores/as

  • Marcos Roberto Nunes Costa Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.25247/P1982-999X.2019.v19n3.p236-250

Palabras clave:

Civitas. Ordem. Justiça. Poder Coercitiva. “Mansidão Cristã”.

Resumen

Baseado no princípio ontológico da “Vera Justítia”, ou da “Divina Ordem”, segundo a qual  é justo que se “subordine as coisas somente as dignas, as corporais às espirituais, as inferiores às superiores, as temporais às sempiternas” (Ep., 140), Agostinho introduz em sua doutrina ético-política o conceito de poder coercitivo, não como um bem em si, ou um fim em si mesmo, mas apenas como instru-mento prático garantidor da “pax temporalis”, na Civitas,  de forma que, punido pelo reto ou justo castigo, o pecador possa retornar à Ordem e assim alcançar a Vida Eterna.  Para tal, enquanto meio, e não fim, todas as formas de castigos por ele admitidos não têm um caráter de perseguição, vingança ou sadismo, mas de correção e reintegração do pecador na Ordem, por isso devem ser guiados pela cari-dade ou “mansidão cristã”, de forma que haja, antes de mais nada, tolerân-cia para com o pecador no uso do poder coercitivo.

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Biografía del autor/a

  • Marcos Roberto Nunes Costa, Universidade Federal de Pernambuco

    Doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Atualmente é professor efetivo de História da Filosofia Medieval na Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, atuando nos Cursos de Graduação, Mestrado e Doutorado em Filosofia (UFPE/UFPB/UFRN). Atual Coordenador do Curso de Filosofia - UFPE. Tem experiência docente atuando principalmente nos seguintes temas: filosofia medieval e metodologia científica.

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Publicado

2019-12-23

Cómo citar

COSTA, Marcos Roberto Nunes. A “Mansidão Cristã”, Princípio Regulador na Aplicação do Poder Coercitivo por Parte do Estado, Segundo Santo Agostinho. Revista Ágora Filosófica, Recife, PE, Brasil, v. 19, n. 3, p. 236–250, 2019. DOI: 10.25247/P1982-999X.2019.v19n3.p236-250. Disponível em: https://www1.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/1493.. Acesso em: 23 nov. 2024.

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