A política das paixões como fundamento da engenharia política do estado de direito: um estudo da hipótese de Albert Hirschman
DOI:
https://doi.org/10.25247/P1982-999X.2023.v23n2.p120-143Palavras-chave:
Imaginário medieval, Imaginário moderno, Paixões compensatórias, Estado modernoResumo
O artigo tem por objetivo investigar como o princípio das paixões compensatórias contribuiu para fundamentar a construção do Estado moderno de matriz democrática e liberal, reconhecido como base da tradição do constitucionalismo. Baseando-se no método bibliográfico, partiu-se da hipótese que Albert Hirschman levanta em seu ensaio “As paixões e os interesses”, qual seja, a de que a engenharia do poder político moderno se baseia no mencionado princípio; com o intuito de se evidenciar um contraste entre duas visões de mundo sobre o modo de lidar com as paixões, aprofundou-se o aspecto histórico sobre a diferença entre o imaginário medieval e o moderno sobre as paixões. A justificativa do tema relaciona-se à relevância da compreensão sobre a história da relação entre a política, direitos e os afetos na modernidade.
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