Biopolitics of childhood and medicalization of education in times of pandemic (covid-19) in Alagoas

Authors

DOI:

https://doi.org/10.25247/P1982-999X.2024.v24n1.p159-178

Keywords:

biopolitics, hygiene, medicalization of education, Covid-19 pandemic

Abstract

Childhood has been the target of educational and social projects that are not exempt from political neutrality, constituting in them visions of the world, society, human being, especially of childhood. According to Foucault (2014), medicine was a biopolitical strategy that intervened in the lives of populations, making bodies and minds docile to ensure a useful, healthy and submissive workforce. We start from the assumption that, historically, childhood has been the yearning of political dreams, according to Kohan (2009) in which early childhood education was the target of investments for the formation of the docile subject. childhood in the context of the Covid-19 pandemic and its relationships with medical discourses and biopolitical practices in the school context of Alagoas. This work is the result of the thesis entitled Biopolitics, medicalization and the Covid-19 pandemic: knowledge, discourses and powers about childhood in Brazilian Education in the 20th and 21st centuries, in which we adopted bibliographical, documentary and case study research as a methodology. We found that bio-necropolitics translated into control of the body and life of the population in a pandemic context and generated policies to exclude students from the public network, constituting the continuation of the hygienist policy in the context of the 21st century.

 

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Fernanda Lays da Silva Santos, Universidade Federal de Alagoas

    Doutoranda pelo Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE-UFAL), na linha Educação, Culturas e Currículos, do grupo de Filosofia da Educação. Mestra pelo Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE-UFAL) da linha Processos Educativos com foco na história do currículo, atividade docente e subjetividades. Pisicopedagoga pela Faculdade de Ensino Regional Alternativa (FERA). Graduada em Pedagogia Licenciatura Plena, pela Universidade Federal de Alagoas (2011-2015). Ao longo da trajetória acadêmica os meus estudos têm sido em História da Educação, Currículo e Filosofia da Educação. Fui membro do grupo de estudos sobre História, Literatura e Cultura que proporcionou reflexões sobre a História da Educação para a compreensão da atualidade, e do grupo Currículo, Atividade Docente e Subjetividades, tendo como perspectiva teórica os estudos do filosofo francês Michel Foucault, para compreender e refletir sobre as relações de poder e saber na construção de subjetividades. Atuo como professora efetiva, dos anos iniciais, da rede pública municipal de Maceió e como tutora, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). 

  • Walter Matias Lima, Universidade Federal de Alagoas

    Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Pernambuco (1988), Mestrado em Filosofia pela Universidade Federal de Pernambuco (1995) e Doutorado em Educação (Filosofia e Educação) pela Universidade Estadual de Campinas (2003). Fez Estágio Pós-Doutorado na Université Rennes II: Centre de recherche sur l'éducation, les apprentissages et la didactique (CREAD). Professor Titular da Universidade Federal de Alagoas, no Centro de Educação. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Filosofia e Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino de filosofia, filosofia francesa contemporânea, culturas e corpo, e formação docente. Professor nos seguintes programas de Pós-Graduação: PPGE/UFAL e PPGAU/UFAL. Atualmente Coordenador Geral das Pós-Graduações: CPG/PROPEP/UFAL

References

AGAMBEN, Giorgio. O uso dos Corpos. Tradução: Selvino J. Assmann, São Paulo: Boitempo, 2017.

ALAGOAS. Portaria SEDUC No 4.904/2020. Estabelece o regime especial de atividades escolares não presenciais nas Unidades de Ensino da Rede Pública Estadual de Alagoas, como parte das medidas preventivas à disseminação do Coronavírus. Diário Oficial de Alagoas. 19 jun. 2020.

ALAGOAS. PRAEP. Protocolo de Retorno às Atividades Escolares Presenciais. 2020. Disponível em:

http://www.educacao.al.gov.br/images/Protocolo_de_retorno_%C3%A0s_Atividades_Escolares_Presenciais_-_PRAEP.pdf. Acesso em: 15 nov. 2020.

ALMEIDA, S. Racismo estrutural. São Paulo: Pólen, 2019.

BOLSONARO, J. M. Pronunciamento em cadeia de rádio e televisão, março, 12, 2020a. Disponível em: https://www.gov.br/planalto/pt-br/acompanhe-o-planalto/pronunciamentos/pronunciamentos-do-presidente-da-republica/pronunciamento-do-senhor-presidente-da-republica-jair-bolsonaro-m-cadeia-de-radio-e-televisao-5. Acesso em: 25 mar 2020.

CAPONI, Sandra. Loucos e degenerados: uma genealogia da psiquiatria ampliada. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2012.

CAVALCANTE, Ana Paula. Palestra: protocolos de biossegurança para a retomada das aulas. 2021. Disponível em: (360) Palestra - Protocolos de biossegurança para a retomada das aulas - YouTube. Acesso em: 9 fev. 2021.

ESPOSITO, Roberto. Bíos: biopolítica e filosofia. Tradução: M. Freitas da Costa. Lisboa: Edições 70, 2010.

FOUCAULT, Michel. Arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense, 1987.

FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France. Tradução de Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

FOUCAULT, Michel. Os anormais: curso no Collége de France. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France (1975-1976). São Paulo: Martins Fontes, 2010.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 42. ed. Tradução: Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 2014.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

KRENAK, Ailton. O amanhã não está à venda. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.

MACEIÓ. Secretaria Municipal de Educação. Orientações Curriculares para a educação Infantil da Rede Municipal de Maceió. Maceió: Edufal, 2015.

MBEMBE, Achille. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção e política da morte. Arte & Ensaios, Revista do Ppgav/eba/ufrj, n. 32, dez./2016.

MBEMBE, Achille. Políticas da inimizade. Lisboa: Antígona, 2017.

MOYSÉS, Maria A. A.; COLLARES, Cecília A. L. Medicalização do comportamento e da aprendizagem: a nova face do obscurantismo. In:

VIÉGAS, Lygia de Souza et al. (org.). Medicalização da educação e da sociedade: ciência ou mito? Salvador: EdUFBA, 2014.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder y clasificación social. In: CASTROGÓMEZ, S.; GROSFOGUEL, R. (orgs.). El giro decolonial. Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Universidad Javeriana-Instituto Pensar, Universidad Central-IESCO, Siglo del Hombre Editores, 2007. p. 93-126

RAMOS, Arthur. A criança problema: a higiene mental na escola primária (1939a). Rio de Janeiro. Casa do Estudante do Brasil, 1954.

RAMOS, Arthur. Saúde do espírito: higiene mental (1939b). 7. ed. Rio de Janeiro: Serviço de Nacional de Educação Sanitária, 1958.

Published

2024-01-15

Issue

Section

Artigos Temática Livre

How to Cite

SANTOS, Fernanda Lays da Silva; LIMA, Walter Matias. Biopolitics of childhood and medicalization of education in times of pandemic (covid-19) in Alagoas. Revista Ágora Filosófica, Recife, PE, Brasil, v. 24, n. 1, p. 159–178, 2024. DOI: 10.25247/P1982-999X.2024.v24n1.p159-178. Disponível em: https://www1.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/2421.. Acesso em: 23 nov. 2024.

Similar Articles

1-10 of 30

You may also start an advanced similarity search for this article.