SEMPRE REFORMANDO

Superando o isolamento da pandemia mas ainda em meio às lutas políticas, nas quais o fator religioso tem desempenhado um papel decisivo, finalmente o companheiro Artur Peregrino vai poder lançar o seu livro sobre a Reforma Protestante: “Herança das Reformas: papel de mulheres e homens em 500 anos de história” (Fonte Editorial). O lançamento, neste mês em que se celebra a Reforma iniciada por Lutero, será no dia 25 de outubro às 18h30 no auditório GII do 1º andar do bloco G da Universidade Católica de Pernambuco, e contará com falas do professor Gilbraz Aragão, do monge Marcelo Barros e do pastor Benedito Bezerra.

José Artur Tavares de Brito, doutor em Ciências da Religião e membro do nosso Observatório das Religiões, conhecido nos quatro cantos do mundo como Artur Peregrino, faz jus ao cognome: tanto porque é um cristão herdeiro da mística missionária e caminheira dos Conselheiros do Nordeste brasileiro, como porque é um acadêmico irrequieto e sempre em busca de novas fronteiras para conhecer e transformar a história, unindo assim a poeira dos livros com o pó das estradas.

Neste seu livro “Herança das Reformas”, Artur faz uso do seu método peregrino e sai amarrando uma releitura teórica, histórica e teológica, da Reforma Protestante, com o ensaio prático, ecumênico e reformado, que vem sendo desenvolvido nas andanças do seu Grupo de Peregrinas e Peregrinos do Nordeste. Decantam-se, assim, fundamentos antropológicos e lógicos, esperançosos, para um jeito novo de ser cristão. A obra serve-se dos 500 anos da Reforma Protestante como pretexto para tirar lições dos movimentos de transformação sócio-eclesial, também católicos, de ontem e de hoje.

O pastor batista João Ferreira, que foi professor da gente na UNICAP, escreveu sobre o livro: “Artur, é fantástico o que você faz, trazendo ao nosso conhecimento e ativando a memória de quem já conhecia, movimentos como o das Beguinas, que com certeza inspiram o mundo até hoje. (…) A história nos ensina que o clamor do espírito humano por reformas, quando não é atendido em profundidade, termina gerando divisões e dando origem a diferentes doutrinas e denominações, como sói acontecer no protestantismo ainda hoje”. A diversidade deve se combinar com a unidade e o único jeito das pessoas e comunidades permanecerem fiéis à tradição é se reinventando sempre e pluralmente.

Leia a apresentação do livro por aqui.

Saiba mais de Lutero e das Reformas por aqui.

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