A Fenomenologia das Relações Internacionais: Uma Análise da Pré-ordem Diante das Principais Ferramentas Conceituais do Saber Internacional
DOI:
https://doi.org/10.25247/P1982-999X.2019.v19n3.p205-235Palavras-chave:
Teoria das Relações Internacionais. Fenomenologia, Pré-ordem. Análise da política internacional. Redefinição.Resumo
O presente artigo foi inspirado nas considerações iniciais do livro public-cado pelo autor, intitulado “Teoria das Relações Internacionais” – obra editada pelo Itamaraty/FUNAG em 2012 com sua segunda edição lançada em 2016. O objetivo desta provocação filosófica, à guisa de artigo, foi bem específico: trazer a fenomenologia como instru-mento de análise introdutória das Relações Internacionais como ciência. Dessa forma, buscou-se, aqui, atrelar o conceito de pré-ordem (com seus ele-mentos constitutivos: simetria, direcio-nalidade e pertinência) como meio e forma de melhor com-preender suas dinâmicas, formações, eixos e funcio-nalidades. O mote deste artigo, portanto, foi atualizar o rico debate, com base na interdisciplinaridade, sobre política internacional – ou melhor: sobre o saber internacional.
Downloads
Referências
ADORNO, Theodor. Indústria cultural e sociedade. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
ANDERSON, Perry. O fim da história de Hegel à Fukuyama. Rio de Janeiro, Zahar, 1992.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. 56ª. ed. Rio de Janeiro, Record, 2005.
AQUINO, Antônio. Conflito e paz. São Paulo, Loyola, 1992.
CARRAHER, David. Senso crítico: do dia-a-dia às ciências humanas. São Paulo, Editora Pioneira, 1983.
CASTRO, Thales. Repensando a unimultipolaridade: uma análise modelística das relações internacionais contemporâneas. In GUEDES, Marcos, org. Brasil e EUA no novo milênio. Recife, NEA/UFPE, 2004.
CASTRO, Thales. Teoria das Relações Internacionais. Brasília, Itamaraty/FUNAG, 2016.
CERVO, Amado Luiz. Inserção Internacional: formação dos conceitos brasileiros. São Paulo: Editora Saraiva, 2008.
FRIEDMAN, Thomas. The world is flat: a brief history of the twenty-first century. Nova Iorque, Farrar, Straus and Giroux, 2005.
FRIEDRICHS, Jörg. European Approaches to International Relations Theory: a house with many mansions. Nova Iorque, Routledge, 2004.
FUKUYAMA, Francis. El fin de la historia y el último hombre. 5 ed. Buenos Aires, Planeta, 1998.
GOLDSTEIN, Joshua. International Relations. Nova Iorque, Harper Collins, 1994.
GOLDSTEIN, Judith; KEOHANE, Robert. Ideas & foreign policy. Beliefs, institutions and political change. Ithaca, Cornell University Press, 1993.
GRIFFITHS, Martin. 50 Grandes Estrategistas das Relações Internacionais. São Paulo, Editora Contexto, 2004.
GRIFFITHS, Martin, org. International Relations Theory for the Twenty-First Century: An Introduction. Nova Iorque, Routledge, 2007.
HOOKWAY, Cristopher; PETTIT, Philip, org. Action & interpretation: studies in the philosophy of the social sciences. Cambridge, Cambridge University Press, 1978.
HUSSERL, Edmund. Meditações cartesianas: introdução à fenomenologia. São Paulo, Editora Madras, 2001.
JACKSON, Robert; SORENSEN, Georg. Introdução às Relações Internacionais: teorias e abordagens. Rio de Janeiro, Zahar, 2007.
JAHN, Beate, org. Classical Theory in International Relations. Cambridge, Cambridge University Press, 2006.
JOLIVET, Regis. Curso de filosofia. 7ª. ed. Rio de Janeiro, Agir Editora, 1965.
LEITE, Flamarion. 10 Lições sobre Kant. Petrópolis, Vozes, 2007.
MORA, José Ferrater. Dicionário de filosofia. Lisboa, Dom Quixote, 1977.
POPPER, Karl. Objective knowledge: an evolutionary approach. Oxford, Oxford University Press, 1972.
PONTES NOGUEIRA, João; MESSARI, Nizar. Teoria das Relações Internacionais: correntes e debates. Rio de Janeiro, Elsevier, 2005.
SARTRE, Jean-Paul. O ser e o nada: ensaio de ontologia fenomenológica. Petrópolis, Vozes, 1997.
WALLERSTEIN, Immanuel. Capitalismo histórico e civilização capitalista. Rio de Janeiro, Contraponto, 2001.
ZITOSKY, Jaime. O método fenomenológico de Husserl. Porto Alegre, Editora da PUC-RS, 1994.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à Revista Ágora Filosófica o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta Revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), desde que reconheça e indique a autoria e a publicação inicial nesta Revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer momento depois da conclusão de todo processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).