Paz e conflito constituinte
DOI:
https://doi.org/10.25247/P1982-999X.2025.v25n3.p146-161Palavras-chave:
ética, paz, conflito, democracia, políticaResumo
O artigo tem como objetivo refletir sobre a relação entre ética e política no horizonte contemporâneo. A política identitária que ameaça o mundo representa o declínio da ética na sociedade globalizada; as leis do mercado e das finanças estabeleceram uma ‘moralidade de dominação’ centrada na individualidade. O conflito, portanto, volta a ser uma ponte cultural fundamental para recuperar e encontrar uma verdadeira democracia constituinte ligada a uma nova ‘ética das multidões’. A paz torna-se o objetivo fundamental para criar uma nova ética constituinte onde a democracia seja uma prática concreta coletiva.
Downloads
Referências
ABENSOUR, M. William Morris: the politics of romance. In: M. Blechman (ed.). Revolutionary Romance. San Francisco: City Lights Books, 1999.
ADORNO, T.W. Minima moralia: reflections from damaged life. London: Verso, 2020.
ARENDT, H. The human condition. Chicago: University of Chicago Press, 1998.
ARISTOTLE. Politics. New York: Oxford University Press, 1995.
BALIBAR, È. Spinoza: from individuality to transindividuality. Delft: Eburon 1997.
BALIBAR, È. Violence and civility: on the limits of political philosophy. New York: Columbia University Press, 2015.
CHOMSKY, N. World orders, old and new. London: Pluto Press, 1997.
COSER, L.-RIDENER, L. Sociological theory. Tirana: Plejad, 2005.
DELEUZE, G. Expressionism in philosophy: Spinoza. New York: Zone Books 1992.
DELEUZE, G. Difference and repetition. New York: Columbia University Press, 1994.
DELEUZE, G.-GUATTARI, F. A thousand plateaus. Minneapolis: University of Minnesota Press.
FANON, F. The wretched of the earth. New York: Grove Press, 2021.
HARDT, M.-NEGRI, A. Multitude: war and democracy in the age of empire. New York: Penguin Press, 2004.
HOOKER, B. What makes a judgement a moral judgment. Journal of Political Theory & Philosophy, Volume 1, 2017.
HUSSERL, E. Crisis of european sciences and transcendental phenomenology: an introduction to phenomenological philosophy. Evanston: Northwestern University Press, 1970.
KUHN, T. The structure of scientific revolutions. Chicago: University of Chicago Press, 1962.
MACHIAVELLI, N. The prince. Cambridge: Cambridge University Press, 1988.
MACHIAVELLI, N. The discourses. London: Penguin Books, 2003.
MAFFESOLI, M. Saturação. São Paulo: Iluminuras Itaú Cultural, 2010.
MERLEAU-PONTY, M. Institution and passivity: course notes from the Collège de France. Evanston: Northwestern University Press, 2010.
MOUFFE, C. Deliberative democracy or agonistic pluralism? Social Research, v. 66, n. 3, 1999.
NAESS, A. Ecology, community and lifestyle: outline of an ecosophy. Cambridge: Cambridge University Press, 1990.
SCHEPER-HUGHES, N.-BOURGOIS P. Violence in war and peace: an anthology. Oxford: Blackwell Pub, 2004.
SIMONDON, G. Individuation in light of notions of form and information. Minneapolis: University of Minnesota Press, 2020.
SPINOZA, B. Political treatise. In: Complete works. Cambridge: Hackett, 2002.
VIVEIROS DE CASTRO, E. Perspectival anthropology and the method of controlled equivocation. Journal of the Society for the Anthropology of Lowland South America: v. 2: Iss. 1, Article 1, 2004.
VIVEIROS DE CASTRO, E. Cosmological perspectivism in Amazonia and Elsewhere. Hau Masterclass Series. v. 1), 2012.
YACH, B. The problems of a political animal. Berkeley: University of California Press, 1993.
YACH, B. The problems of a political animal. Berkeley: University of California Press, 1993.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Alberto Simonetti

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Você tem o direito de:
- Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
- Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
- O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado , prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas . Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
Avisos:
Você não tem de cumprir com os termos da licença relativamente a elementos do material que estejam no domínio público ou cuja utilização seja permitida por uma exceção ou limitação que seja aplicável.
Não são dadas quaisquer garantias. A licença pode não lhe dar todas as autorizações necessárias para o uso pretendido. Por exemplo, outros direitos, tais como direitos de imagem, de privacidade ou direitos morais , podem limitar o uso do material.














