Nesta segunda, 9 de novembro, às 16h, aqui pela Internet, o companheiro João Elton de Jesus vai defender, no PPGCR-UNICAP, a dissertação de mestrado intitulada “Ser mais para e com os demais: a espiritualidade inaciana para o autoconhecimento e a construção de projeto de vida de universitários“. Elton é orientando do professor Gilbraz e participa do nosso Observatório das Religiões. Na sua banca de defesa estarão os professores doutores Antonio de Sousa Mota, da UNICAP, e Maria Clara Bingemer, da PUC-Rio.
João Elton é Especialista em Juventude no Mundo Contemporâneo e Licenciado em Filosofia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia – FAJE, além de Bacharel em Administração pelo Centro Universitário Anhanguera. Atualmente é Professor e responsável pelo Domínio de Humanidades da UNICAP-ICAM International School, parceria entre a Universidade Católica de Pernambuco e o Institut Catholique d’Arts et Métiers, da França. Atua também no Instituto Humanitas UNICAP, como coordenador do Programa de Voluntariado Universitário. Possui experiência com Gestão de Pessoas e Recursos Humanos. Pesquisa nas áreas de juventude, sexualidade, ética, corporeidade, espiritualidade e ciência do bem-estar.
A dissertação de mestrado de Elton resulta da pesquisa sobre como a espiritualidade inaciana pode ser um instrumento para ajudar os universitários em seus processos de autoconhecimento e construção de projetos de vida. Para isso, buscou compreender o contexto contemporâneo, principalmente no que tange às realidades juvenis e do mundo universitário, com as reflexões de Bauman, Baudrillard e Debord, que apresentam as suas teorias de sociedade líquida, sociedade do consumo e sociedade do espetáculo. Apresentou então as fontes inacianas, como a autobiografia de Santo Inácio e os documentos fundantes da Companhia de Jesus, que são base para a estruturação do seu Apostolado Educacional, buscando compreender o que se pretende com a formação integral dos estudantes.
Em seguida, identificou, dentro do arcabouço inaciano, algumas luzes para ajudar no processo de integração e autoconhecimento de universitários, ajudando-os a se reconciliar com seu passado, reconhecendo as potencialidades e possibilidades de ação do seu presente, para então poder projetar a vida, tendo como base aquilo que cada um é, o seu lugar de anunciação, e, também, o sentido e os valores que norteiam as suas ações. Finalizou com uma proposta de “manutenção” desse projeto de vida, em um constante exame e avaliação, para que o estudante possa se adaptar às mudanças no mundo sem perder de vista sua missão cristã, de ser uma pessoa com e para os demais e em constante reconciliação consigo, com o outro, com a sociedade, com a transcendência e com o a Casa Comum.
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