Cabala significa literalmente “receber” ou “aquilo que foi recebido” e designa um ramo principalmente esotérico do misticismo judaico. A palavra refere-se, ao mesmo tempo, a uma determinada experiência mística e ao processo ascético que permite que os aspirantes a alcancem. A Cabala ou Kabbalah aponta para uma divindade impessoal (até mesmo entendida como “nada”) e para místicas baseadas em mapas simbólicos da consciência que são transmitidos por grupos iniciáticos. Nos tempos mais recentes, reconheceu-se que o cabalismo foi um dos mais importantes (ainda que dos mais ocultos) movimentos que formaram o judaísmo moderno.
Mas as práticas cabalistas influenciam também grupos alternativos de cristãos, o movimento da Nova Era e tradições sincréticas ocultistas… Quer saber de onde isso tudo vem e para onde tudo isso vai? Participe de uma Roda de Conversa com quem entende do assunto:
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A lamentar que rabinos judeus tomem a cabala para si, como se fosse um objeto a busca pelos mistérios da vida. É o mesmo que dizer que o cristianismo pertence aos palestinos por ter origem lá. Ou que a meditação Zen seja propriedade de único povo. O Google é uma prova viva disso, onde rabinos judeus ocupam o centro das amostragens, sem que na maioria das vezes se faça jus a isso.