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5º Encontro da História da Mídia conta com oficinas e lançamento de livros

O 5º Encontro Nordestino da História da Mídia, sediado pela Católica, teve início na tarde desta quarta-feira (16), com a realização de uma série de oficinas que trouxeram informações fundamentais para os estudantes da área de comunicação que querem colocar seus conhecimentos em prática.

No período da tarde, a oficina de Jornalismo de Bolso foi ministrada por Kety Marinho, jornalista e fotógrafa, que atualmente trabalha na área de marketing digital. Kety deu dicas de como trabalhar o jornalismo utilizando o aparelho celular da forma mais eficiente e com a melhor qualidade possível. “A oficina, na verdade, é embasada numa pesquisa que eu faço no Mestrado em Indústrias Criativas sobre gravação e edição de conteúdo audiovisual com o uso de um Smartphone, porque hoje você consegue com esse aparelhinho que você tem na mão, ter câmera, ter aplicativos de edição de vídeo e tratamento de fotos, além da possibilidade de compartilhar isso com alguém. Dessa forma, você tem condições de se tornar aquilo que se quer que o jornalista seja hoje em dia, que é esse jornalista multiuso. O objetivo da oficina, então, é ensinar as pessoas a pensar em como você pode gravar e contar a sua história visualmente falando para que o seu público possa receber esse conteúdo com uma qualidade melhor.” Kety ainda destacou a importância de trabalhar com um aparelho celular com uma boa memória, e indicou aplicativos de edição de vídeo e foto.

Na oficina LACRI (Laboratório de Apresentações Criativas), que ocorreu no quarto andar do Bloco A, o professor João Guilherme Peixoto recebeu alunos de Jornalismo e Publicidade interessados em informações sobre a criação de apresentações mais impactantes para o público-alvo, passando para eles uma série de recomendações. “O objetivo da gente é tentar sair do lugar que as pessoas entendem de uma apresentação. A gente começou a falar sobre criatividade, pensamento visual, storytelling, o entendimento de uma apresentação como narrativa. é preciso que a gente trate de pontos específicos e relevantes, que são interessantes não só para quem está apresentado mas também para os espectadores. E as pessoas que vieram para a oficina estão realmente interessadas em informações sobre a criação de apresentações mais impactantes e mais bacanas para o público-alvo.”

A pesquisadora e produtora Ludmilla Carvalho estava presente com o seu livro “O Trabalhador na Fotografia Documental” no evento, que conta também com o novo livro do escritor e advogado Geraldo Freire, “O que eu disse e o que me disseram”. Ludmilla falou sobre o seu trabalho e como chegou até o evento para expor sua pesquisa:

“Eu sou pesquisadora da UFPE e esse livro é o resultado do mestrado e da pesquisa que eu fiz entre 2014 e 2016, e é um trabalho no qual eu analisei a representação dos trabalhadores na fotografia documental de quatro fotógrafos, então eu faço um comparativo de como cada um desses fotógrafos trabalha a imagem esses trabalhadores dentro de uma perspectiva temporal, por exemplo, século XIX, século XX, etc. Como eu sou pesquisadora, tenho interesse nesse evento de História da Mídia, e quis aproveitar para fazer o livro circular um pouco.” Ludmilla ressaltou a importância de um evento como esse no Recife. “É um evento muito válido para a cidade.”

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