POR UMA EDUCAÇÃO HUMANÍSTICA

SOB AS DIDÁTICAS DA PROXIMIDADE, PERSISTÊNCIA E DA INQUIETUDE

Abstract

Proximidade, persistência, e inquietude são pressupostos de uma formação humanística nutrida pelas razões da sensibilidade, alicerçada nos argumentos da esperança e desenvolvida sob os auspícios das forças de conjunção. As discussões deste artigo produziram-se no desdobramento de reflexões feitas por professores, estudantes, padres e articuladores pastorais em fóruns educacionais e pastorais em vista do reavivamento da confiança nas contribuições da educação para a construção de um mundo solidário. Serviram de interlocutores teóricos Edgar Morin, Byung-Chul Han e Paulo Freire. No investimento de aproximação entre os objetivos do Pacto Global da Educação proposto pelo Papa Francisco e as Ciências da Complexidade, revisita-se ações educativas e pastorais do Monsenhor Expedito Sobral de Medeiros (1916-2000), sacerdote católico que viveu nos últimos anos do século XX no Sertão Potiguar onde aprendeu a importância das aprendizagens comunitárias. Numa sociedade afeita às aspirações individualistas rever algumas lições do citado Monsenhor ajuda a crer no fortalecimento dos vínculos coletivos como móveis da democracia cognitiva, reforço de uma estética fraterna do viver e fundamento de uma ética de responsabilidade.