ENTRE BENDICIONES, LIBERACIONES Y CURAS
CULTURA POPULAR, CIENCIA Y ESPIRITUALIDAD
DOI:
https://doi.org/10.25247/paralellus.2025.v16n38.p009-021Palabras clave:
Curanderos, Cultura popular, Religiosidad popular, Medicina eruditaResumen
Este artículo explora el rol de los curanderos en la intersección de la cultura, la religión y la medicina popular, basándose en trabajos científicos ya desarrollados por autores brasileños, como Alberto Quintana y Gilson Xavier de Azevedo, entre otros, que se abordarán en el desarrollo del trabajo. El artículo identifica el locus socioantropológico de los curanderos al analizar sus prácticas como dimensiones sociales sedimentadas en el proceso histórico-cultural y religioso que persisten e integran la sociedad erudita contemporánea. Utilizamos un enfoque cualitativo de naturaleza bibliográfica y hermenéutica, sobre el tema de las prácticas de curación por la fe en diversas regiones de Brasil, específicamente en el Nordeste. El trabajo demuestra cómo estos personajes mantienen relevancia y resistencia en un contexto marcado por la institucionalización de la salud y la religión. Los curanderos, aunque marginados por los agentes oficiales de lo sagrado y de la ciencia, atienden demandas cotidianas no cubiertas por las estructuras formales de la sociedad, reforzando su permanencia como agentes de curación y de sentido en la dimensión sociocultural que permea la religiosidad popular.
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