GUILLERMO DE OCKHAM, SUPREMACÍA DEL PODER PAPAL, POBREZA EVANGELICA Y NOMINALISMO

¿HISTORIA DE AYER, REALIDAD DE HOY?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.25247/paralellus.2025.v16n38.p137-158

Palabras clave:

Guillermo de Ockham, Nominalismo, Plenitud de poderes , Pobreza evangelica

Resumen

El artículo tiene como objetivo analizar algunas características del debate sobre la pobreza evangélica y la supremacía del poder papal, a partir del contexto socioeclesial y político del franciscano Guillermo de Ockham, en el siglo XIV. En el contexto en el que se desarrollaron tales discusiones, que comenzaron en el siglo XIII, la Iglesia buscó legitimar el poder pontificio como de naturaleza divina e, incluso para justificar la supremacía del poder espiritual sobre el poder temporal, buscó deslegitimar la práctica de la pobreza evangélica. defendido por la Orden fundada por Francisco de Asís. En su momento, basándose en un nuevo movimiento filosófico llamado nominalismo, Ockham, al defender que Cristo no tenía bienes, refutó los argumentos utilizados por la Iglesia y buscó demostrar que el papa no era señor de los dos poderes (temporal y espiritual), sino justo administrador de la comunidad de creyentes. Además, sostuvo que los poderes espirituales y temporales son autónomos y deben ejercerse de forma independiente. ¿Lo que ayer fue historia es realidad hoy? ¿Cuál es el alcance y las consecuencias, simbólicamente generadas por este hecho histórico, para la sociedad y, particularmente, para la Iglesia católica contemporánea? Estas preguntas están en el horizonte de las reflexiones de este artículo.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Rodrigo Portella, Universidade Federal de Juiz de Fora, UFJS, MG / Br

    Doutor em Ciência da Religião (UFJF, 2009), com estágios pós-doutorais em Teologia (PUC-Rio, 2015) e Comunicação e Sociedade (Universidade do Minho, 2016). Estágio doutoral na Universidade do Minho (2007-2008). Professor Associado III UFJF, Departamento de Ciência da Religião. Bolsista Capes. E-mail: portellarodrigo1969@gmail.com.

  • Nilmar de Sousa Carvalho, Universidade Federal de Juiz de Fora, UFJF, MG / Brasil

    Doutorando em Ciência da Religião (UFJF). Mestre em Ciência da Religião (UFJF, 2020). Graduado em História (Universidade Católica de Petrópolis, 2017) e Filosofia (Centro Teológico do Maranhão, 1998). Membro da equipe de redação da Revista Sacrilegens. E-mail: nilmarcarv@hotmail.com.

Referencias

ABBAGNANO, Nicola. História da filosofia. Lisboa: Presença, 1985. v.4.

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2021.

BOEHNER, Philoteus, GILSON, Etiene. História da filosofia cristã. Petrópolis: Vozes, 1970.

COMBY, Jean. Para ler a História da Igreja: das origens ao século XV. Petrópolis: Vozes, 1970.

COSTA, Joaquim. Sentido da vida, desespero e transcendência. In: Revista Lusófona de Ciência das Religiões. Ano VI, n. 12, Lisboa, 2007. P. 287-308.

DUARTE, Teresinha. Guilherme de Ockham e o seu projeto eclesial. Fragmento de Cultura, Goiânia, v.8, n. 22. Jun/jul, 1991.

FRÖHLICH, Rolan. Curso básico de História da Igreja. São Paulo: Ed. Paulinas, 1987.

IRIARTE, Lázaro. História franciscana. Petrópolis: Vozes, 1979.

JOÃO XXII. Bula Quum Inter Nonnullos (1321). Disponível em: https://www.montfort.org.br/bra/documentos/decretos/quum_inter_nonnulus/. Acesso em 17 de abr. 2024.

JUNIOR, Pedro Leite. O nominalismo de Guilherme de Ockham: ontologia e semântica. Thaumazein, Ano IV, Número 08, Santa Maria, 2011, p. 29-45.

KNOWLES, David, OBLENSKI, Dimitri. Nova História da Igreja. Petrópolis: Vozes, 1988.

NICOLAU III. Bula Exiit qui seminat (1279). Disponível em: https://franciscan-archive.org/bullarium/exiit-e.html. Acesso em: 16 de abr. 2024.

OCKHAM, Guilherme de. Breviloquium: sobre o principado tirânico. Petrópolis: Vozes, 1988.

OCKHAM, Guilherme de. Principios de Teología. Madrid: Sarpe, 1985.

PORTELLA, Rodrigo. Um Concílio que conciliou? Feitos e desfeitos do pós Concílio. In: REIS, Mara Bontempo; ZAQUIEU-HIGINO, Paulo Victor; PORTELLA, Rodrigo. Concílio Vaticano II: O catolicismo de João XXIII a Francisco. Cardoso Moreira: Resistência Acadêmica, 2023. P. 107- 139.

REALE, Geovanni, NTESERI, Dario. História da filosofia. São Paulo: Paulus, 1990. v.1.

REGRA NÃO-BULADA. In: SILVEIRA, Idelfonso; REIS, Orlando dos (org.). São Francisco de Assis: Escritos e Biografias de S. Francisco de Assis crônicas e outros testemunhos do primeiro século franciscano. 6ª. ed. Petrópolis: Vozes, 1991.

REGRA BULADA. In: SILVEIRA, Idelfonso; REIS, Orlando dos (org.). São Francisco de Assis: Escritos e Biografias de S. Francisco de Assis crônicas e outros testemunhos do primeiro século franciscano. 6ª. ed. Petrópolis: Vozes, 1991.

SCHERER, Daniel. A raiz antitomista da modernidade filosófica. Formosa: Edições Santo Tomás, 2018.

SOUZA, Armênia M. A Concepção de pobreza franciscana segundo Álvaro Pais (1270-1349). OPSIS, Catalão, v. 10, n. 2, - jul-dez 2010. p.120-140.

TERMENÓN Y SOLIS, Guillermo. Origen medieval de la cultura moderna. In: Pensamento medieval. SOUZA, José Antônio Camargo Rodrigues (Org.). São Paulo: Loyola, 1983.

VILLEY, Michel. A formação do pensamento jurídico moderno. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

ZANELLA, Diego Carlos. O debate sobre a pobreza no pensamento político franciscano do século XIII. Thaumazein, ano V, número 11, Santa Maria, 2013, p. 195-210.

Publicado

2025-11-11

Cómo citar

PORTELLA, Rodrigo; DE SOUSA CARVALHO, Nilmar. GUILLERMO DE OCKHAM, SUPREMACÍA DEL PODER PAPAL, POBREZA EVANGELICA Y NOMINALISMO: ¿HISTORIA DE AYER, REALIDAD DE HOY?. PARALELLUS Revista de Estudios de Religión - UNICAP, Recife, PE, Brasil, v. 16, n. 38, p. 137–158, 2025. DOI: 10.25247/paralellus.2025.v16n38.p137-158. Disponível em: https://www1.unicap.br/ojs/index.php/paralellus/article/view/2775.. Acesso em: 5 dec. 2025.

Artículos similares

1-10 de 483

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.