IMAGENS DA ALTERIDADE

AS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS SOB O OLHAR DE RUCKER VIEIRA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.25247/paralellus.2021.v12n31.p807-822

Palavras-chave:

Fotografia, Imaginário, Mitocrítica, Religiões afro-brasileiras

Resumo

Ainda que exista uma grande profusão de imagens associadas às religiões afro-brasileiras, são relativamente poucos os estudos que abordem o modo como estas tradições são representadas nas imagens produzidas a partir delas. Este artigo se debruça sobre o conjunto de imagens que compõem a coleção do fotógrafo e cineasta Rucker Vieira, disponíveis no acervo do Centro de Estudos da História Brasileira – CEHIBRA da Fundação Joaquim Nabuco. As fotografias apresentam imagens que registram a rotina do candomblé, da umbanda e de outras matrizes afro-religiosas. A metodologia adotada segue os princípios da mitocrítica, baseada na Teoria Geral do Imaginário, desenvolvida pelo antropólogo Gilbert Durand.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Rosalira dos Santos Oliveira, Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ)

    Possui graduação em Serviço Social pela Universidade Federal de Pernambuco (1983), Especializaçao em Serviço Social pela Universidade Federal de Pernambuco (1987), mestrado em Antropologia pela Universidade Federal de Pernambuco (1995) e doutorado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2004). Foi professora na Universidade Federal da Paraíba e atualmente é pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia do Imaginário, atuando principalmente nos seguintes temas: imaginário, ecologia, novos movimentos religiosos, e religiões afro-brasileiras.

Referências

AMARAL, Rita. Xirê! o modo de crer e de viver no candomblé. Rio de Janeiro: Pallas; São Paulo: EDUC, 2005. 119 p.

BARROS, Ana Taís Martins Portanova. A permeabilidade da fotografia ao imaginário. Revista Fronteiras: Estudos Midiáticos, [on line] São Leopoldo. Vol. 11 Nº.3, p.185-191. 2009. Disponível em: http://revistas.unisinos.br/index.php/fronteiras/article/view/5054/2303. Acesso em 07 jul. 2020.

BARROS GAMA, Lígia. Kosi ejé kossi orixá: simbolismo e representações do sangue no candomblé. 2009. 1207 f. Dissertação (mestrado) Universidade Federal de Pernambuco. Programa de Pós-Graduação em Antropologia.

BASTIDE, Roger. O candomblé da Bahia. São Paulo: companhia das letras: 2001.

CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. “O trabalho do antropólogo: olhar, ouvir, escrever”. Revista de Antropologia [On line], São Paulo 39(1), 13-37V, 1996. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/111579/109656 Acesso em 14 mar. 2012

CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de Símbolos. RJ: José Olympio, 1998.

COELHO, Teixeira. Dicionário crítico de política cultural - cultura e imaginário. São Paulo: Iluminuras/Fapesp, 1997

COSTA, Alexandre & MORAES JÚNIOR, Mario Pires de. Reflexões sobre o transe ritualístico no candomblé. Ciencias Sociales y Religion/ Ciências Sociais e Religião, [On line]. Porto Alegre, vol. 16, n.21, p.72-87, 2014. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/csr/article/view/12691/8065 Acesso em 15 abr. 2020.

DANTAS, Emiliano & VENTURA, Jorge. Antropologia visual no Recife: entre antropólogos e fotógrafos. In: CAMPOS, Roberta; PEREIRA, Fabiana; MATOS, Silvana (orgs). A Nova Escola de Antropologia do Recife: ideias, personagens e instituições. Recife: EDUFPE, 2017

DURAND, Gilbert. As estruturas antropológicas do imaginário. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

DURAND, Gilbert. Sobre a exploração do imaginário, seu vocabulário, método e aplicações transdisciplinares. Revista Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo, n. 11 (1/2), p. 243-273, 1985.

FREITAS, Cilma Laurinda. Mitologia dos orixás e umbanda: duas bacias semânticas na perspectiva de Durand. 2016. 307 f. Dissertação (mestrado) Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia - GO. Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências da Religião.

MATORY J. Lorand. Marx, Freud e os deuses que os negros fazem: a teoria social europeia e o fetiche da vida real. Revista Brasileira de Ciências Sociais [on line]. 33 (97), 2018. Disponível em: https://doi.org/10.1590/339701/2018. Acesso em 10 de jul 2020.

MOTTA, Roberto. O xangô do Recife sacrifício, música e festa. In ROCHA PITTA, D.P & MELLO, R.M. C. (orgs). Vertentes do Imaginário: arte, sexo e religião. Recife, Editora Universitária UFPE, 1995.

RABELO, Miriam. Enredos, feituras e modos de cuidado: dimensões da vida e da convivência no candomblé. Salvador: EDUFBA, 2014

PRANDI, Reginaldo. Os Orixás e a natureza. Disponível em: http://www.fflch.usp.br/sociologia/prandi Acesso em: 06 de set. 2012.

Downloads

Publicado

2021-12-29

Edição

Seção

TEMÁTICA LIVRE/FREE SUBJECT (artigos)

Como Citar

OLIVEIRA, Rosalira dos Santos. IMAGENS DA ALTERIDADE: AS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS SOB O OLHAR DE RUCKER VIEIRA. PARALELLUS Revista de Estudos de Religião - UNICAP, Recife, PE, Brasil, v. 12, n. 31, p. 807–822, 2021. DOI: 10.25247/paralellus.2021.v12n31.p807-822. Disponível em: https://www1.unicap.br/ojs/index.php/paralellus/article/view/2101.. Acesso em: 2 maio. 2024.

Artigos Semelhantes

1-10 de 149

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.