Por uma semântica dos conceitos: teologia da libertação, pobres e igreja (1971-1984)
DOI:
https://doi.org/10.25247/hu.2021.v8n16.p147-161Palavras-chave:
História Conceitual, Teologia da Libertação, Igreja Latino-Americana, Gustavo GutiérrezResumo
Nas décadas de 1960 e 1970, a Igreja Católica da América Latina teve como uma de suas marcas o desenvolvimento da Teologia da Libertação, que propunha a práxis social e eclesial em defesa dos pobres. Temos por objetivo analisar a produção teológica de Gustavo Gutiérrez, considerado precursor da Teologia da Libertação. Pretendemos investigar as mudanças e permanências semânticas de Teologia da Libertação, Igreja e Pobres. O quadro teórico-metodológico fundamenta-se na história conceitual (Reinhart Koselleck), com a investigação dos conceitos e seu desenvolvimento semântico atrelado as nuanças sócio-históricas. O conceito de Igreja apresentou maior alteração em função das mudanças institucionais em relação ao campo social e político. Institucionalmente a Igreja Católica assumiu o compromisso com a práxis histórica em relação aos pobres, todavia, tal postura não ocorreu de forma homogênea em função da diversidade de práticas, agentes e contextos eclesiológicos.
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