Paradigmas e modulações dos estados de exceção

Autores

DOI:

https://doi.org/10.25247/hu.2022.v9n18.p5-30

Palavras-chave:

Estados de exceção, modulações da exceção, paradigma de políticas públicas

Resumo

A existência não de um, mas de vários estados de exceção, impõe ao pesquisador o desafio de buscar por elementos formais, materiais e contextuais de convergência, para promover um diálogo proveitoso entre as distintas vertentes de investigação sobre a matéria. Este artigo busca contribuir nesse sentido, por meio de um exercício de construção e aplicação metodológica, abordando os estados de exceção por uma perspectiva paradigmatológica, baseada, formalmente, em Hall (1993) e Wilder e Howlett (2013) e, materialmente, em Agamben (2004), explorando a ideia de modulação da excepcionalidade em diferentes níveis paradigmáticos. Além do resultado imediato de um quadro de hipóteses de referência sobre os estados de exceção ‒ que pode se mostrar proveitoso como elemento para comunicação e integração teórica entre diferentes vertentes de pesquisa – é apresentado um exercício de sua aplicação metodológica na análise dos instrumentos de exceção identificados em Agamben, em termos da modulação da excepcionalidade em sete dimensões pelas quais obtêm sua especificidade.

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Biografia do Autor

  • Vinícius Félix da Silva

    Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Mudança Social e Participação Política (ProMuSPP), da
    Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH/USP).

  • Antonio Gasparetto Júnior, Universidade Federal de Juiz de Fora
    Pós-doutorando em História pela Universidade de São Paulo (USP), Doutor (2018), Mestre (2014), Bacharel e Licenciado (2010) em História e Bacharel em Administração Pública (2017) pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), com estágio de doutoramento (Chercheur Invité) na École Doctorale d'Histoire Moderne et Contemporaine da Université Paris-IV-Sorbonne (2015-2016). Professor permanente do Mestrado Profissional em Administração Pública (PROFIAP/UFJF), Professor Formador na Universidade Federal Fluminense (UFF, 2018-2020), Professor Conteudista na Universidade de Pernambuco (UPE, 2020-2021), Professor Substituto no Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG, 2019-2021) e Professor Efetivo de Educação Básica (PEB) no estado de Minas Gerais (SEE/MG). Bolsista da Cátedra Brasil da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). Pesquisador integrado ao Laboratório de História Política e Social (LAHPS) e do Laboratório de Estudos e Pesquisas da Contemporaneidade (LEPCON). Membro da Associação Nacional de História, seção Minas Gerais (ANPUH/MG), da Sociedade Brasileira de Administração Pública (SBAP), da Association des Jeunes Chercheurs en Histoire (AJCH), do Instituto Brasileiro de História do Direito (IBHD), da Association Française des Jeunes Historiens du Droit (AFJHD), da Association of Young Legal Historians (AYLH) e do Conselho Internacional em Altos Estudos em Educação (CAEduca). Pesquisador dos GTs Cidadania, Trabalho e Exclusão (UFJF/CNPq) e Imprensa e Circulação de Ideias (FCRB/CNPq). Ex-secretário geral da rede internacional de pesquisa "Direitas, História e Memória" (UEM/CNPq) (2014-2020). Conquistou o segundo lugar no Premio de Investigación Doctoral en Historia del Derecho en América Latina (Valência/ESP, 2019). Suas pesquisas recentes concentram-se em questões relacionadas à cultura política, autoritarismo, história do direito, direitos e administração pública.

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Publicado

2022-12-29

Como Citar

SILVA, Vinícius Félix da; GASPARETTO JÚNIOR, Antonio. Paradigmas e modulações dos estados de exceção. HISTÓRIA UNICAP , Recife, PE, Brasil, v. 9, n. 18, p. 5–30, 2022. DOI: 10.25247/hu.2022.v9n18.p5-30. Disponível em: https://www1.unicap.br/ojs/index.php/historia/article/view/2026.. Acesso em: 23 dez. 2024.

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