Jurema

 

Jurema

 

É uma árvore sagrada que originou um culto entre os indígenas do Nordeste brasileiro, hoje reapropriado por várias tradições religiosas. Para compreender a Jurema, é necessário retornar à questão dos aldeamentos no período colonial, até a sua extinção, em 1862, por ordem do Imperador. Extinção esta que viria a ser questionada pelo último regente dos índios de Alhandra, na Paraíba, Inácio Gonçalves de Barros (pai da prestigiosa mestra Maria do Acais), que pede sua reintegração ao cargo de regente e a restituição das terras que constituíam o patrimônio desses índios.

A expressiva presença da Jurema em Alhandra, sobretudo na propriedade denominada Acais, que pertenceu à família de Inácio Gonçalves, vem sendo registrada desde a década de 1930. Esses estudos, no entanto, se ocuparam da Jurema no âmbito do Catimbó, culto ainda muito próximo da influência indígena. Hoje seu cenário religioso passou por mudanças significativas, remetendo a novas perguntas e inquietações sobre o legado dos antigos mestres juremeiros, sobretudo para se compreender os sentidos dessa tradição para a Umbanda na região.

 

Jurema em Pernambuco

 

Casa de Dona Dora de Oyá (Ilê Axé Oyá Egunitá), na Rua Fernandes Belo, 611, Jordão Baixo, Ibura de Baixo. Cep: 51240-2010;

Casa do babalorixá Sandro de Jucá (Tenda da Casa Verde), na Rua Rio à Cima, 317, Vila do Sesi Ibura. Cep. 51230-100;

Tenda de Umbanda Pai Francisco, Casa de Pai Mecias de Ogum, na Rua das Moças, no Arruda.

 

 

 

 

 

3 comentários Adicione o seu

  1. leandro regis da silva disse:

    quando ocorrem rodas de diálogos sobre a jurema??

  2. elisangela dos santos rocha disse:

    quando o medium tomba na jurema ja e suficiente para os mestre passar sua ciencia e se isso na acontece,eles vao passando com o tempo gostaria de saber se alguem ja ouvio falar da mestra maria clara

  3. Breno Amorim Junior disse:

    Texto muito bom e bastante esclarecedor. Continuem trabalhando em prol da divulgação do grande legado da JUREMA, precisamos levar o conhecimento a todos, para que as dúvidas sejam dirimidas. Não devemos nos preocuparmos em codificá-la, apenas registrar os fatos observados nos Terreiros e experiências desses Juremeiros anôminos, pois JUREMA É O AQUI E O AGORA, que a luz crística cubram a todos, muita PAZ… Breno Júnior.

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