Professor da Unicap é reconduzido como membro do Comitê Republicano das Religiões e participará da 12ª Conferência Nacional dos Direitos Humanos
|Com informações do Observatório Transdisciplinar das Religiões no Recife
O professor dos Programas de Pós-graduação em Ciências da Religião (PPGCR) e Teologia (PPGT) da Universidade Católica de Pernambuco, coordenador do Observatório Transdisciplinar das Religiões no Recife, vice-presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Teologia e Ciências da Religição (Anptecre) e membro titular dos Representantes da Sociedade Civil do Comitê Nacional de Respeito à Diversidade Religiosa (CNRDR), período 2014-2016, Gilbraz Aragão, participou, no dia 4 de abril, em Brasília, da reunião ordinária de avaliação da gestão que se encerra.
Professor Gilbraz Aragão recebeu, da Secretaria de Direitos Humanos, o reconhecimento pela prestação, não remunerada, de serviço público relevante ao país. Ele acaba de ser selecionado, por meio de seleção pública, para compor a representação civil, no período 2016-2018, no CNRDR. Sua suplente é Rosália Souza, ex-aluna do Mestrado em Ciências da Religião da Unicap e também integrante do Grupo de Pesquisa em Diálogo Inter-Religioso. A recondução de Gilbraz foi postulada pela coordenação da área de filosofia e estudos de religião da CAPES/MEC.
A primeira missão do professor Gilbraz, no novo Comitê, será colaborar, como delegado, na 12ª Conferência Nacional dos Direitos Humanos, que vem sendo preparada por Conferências Regionais e Setoriais e acontece em Brasília, de 27 a 29 de abril. Com o tema “Direitos Humanos para Todas e Todos: Democracia, Justiça e Igualdade”. Esse encontro deve representar a consolidação das pautas republicanas dos Direitos Humanos como Política de Estado no Brasil. A Conferência terá participação de dois mil delegados: 1.200 escolhidos nas etapas estaduais e distrital, 400 eleitos nas etapas estaduais das Conferências da Criança e do Adolescente, Pessoa Idosa, Pessoa com Deficiência e LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais; além de 400 delegados titulares dos conselhos e comitês da Secretaria de Direitos Humanos.
As discussões serão realizadas por meio de palestras, painéis, oficinas, grupos de trabalho e debates, observando as dimensões étnico-raciais, de gênero, geracional e de orientação sexual. A ideia é que os diversos segmentos da sociedade tenham uma participação ampla e democrática, em torno dos seguintes eixos orientadores: Afirmação e fortalecimento da democracia, Garantia e universalização de direitos, e Promoção e consolidação da igualdade. A discussão, pois, sobre o respeito à diversidade religiosa e a promoção do diálogo das tradições espirituais está garantida, sobretudo por causa do serviço potencialmente compartilhado pelas religiões à ética e ao bem humano comum, que estão entre e para além de todas elas.