História da 1ª Semana da Mulher
Palavras-chave:
Unicap, 1ª Semana da Mulher, História, 2003Resumo
A primeira edição da SMU aconteceu no período de 18 a 20/03/2003 e teve como temática de trabalho “Fraternidade e Pessoas Idosas - vida, dignidade e esperança”. O objetivo do evento foi sensibilizar a comunidade acadêmica no cuidado às pessoas idosas, construindo novas formas de relação com base no respeito e garantias de direitos. A SMU, em sua primeira edição oficial, assumiu um formato multidisciplinar, fruto do trabalho coletivo da pastoral com alguns departamentos, biblioteca, alunos, ONG 's, movimentos sociais e outras instituições da cidade do Recife. Participaram desta edição o movimento estudantil Acionando Flores, alunos dos Mestrados em Psicologia, Ciências da Religião, integrantes do Laboratório de Família e Interação Social e do PIBIC, que faziam pesquisa sobre a mulher, além das escritoras da Academia Pernambucana de Letras, Academia de Artes e Letras de Pernambuco, Fundação Gilberto Freyre, escritoras, poetisas e artistas locais. Entre as participantes ilustres destacaram-se a musicista Clarisse Amazonas,a escritora e membro da Academia Pernambucana de Letras, Maria do Carmo Barreto Campelo, a Prefeita de Olinda, Luciana Santos, Ármia Escobar Duarte (Madre Escobar) e a escritora lusitânia, Laura Areias. Essas informações foram recuperadas do acervo pessoal de Irmã Maria do Rozário Cláudio, uma das fundadoras da Semana da Mulher, face à ausência de registros oficiais sobre o evento. A Campanha da Fraternidade teve como objetivo motivar todas as pessoas para que, iluminadas por valores evangélicos, sejam construtoras de novos relacionamentos e novas estruturas que assegurem valorização integral às pessoas idosas e respeito aos seus direitos. Assim sendo, conforme programação abaixo, observa-se que não foram inseridas pautas ou reivindicações além das previstas na temática da Campanha da Fraternidade. Percebeu-se o formato multidisciplinar do evento, a partir do envolvimento dos cursos. Outra questão observada foi que as atividades ainda eram coordenadas majoritariamente por homens.
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