MUSEOS Y MEMORIAS COLECTIVAS RELIGIOSAS EN BRASIL
¿QUÉ NOS DICE EL REGISTRO NACIONAL DE MUSEOS?
DOI:
https://doi.org/10.25247/paralellus.2024.v15n37.p865-880Palabras clave:
Museo; Memoria Colectiva; Matrices ReligiosasResumen
Los museos son espacios privilegiados para la comunicación en la sociedad contemporánea, pudiendo problematizar las más diversas temáticas y problemáticas sociales. Las religiones, las experiencias religiosas y los marcos culturales no son una excepción, estando presentes en los museos brasileños a través de las más diversas narrativas y estrategias de comunicación. Sin embargo, llama la atención en la bibliografía académica la escasez de estudios que aborden la relación museo-religión desde una perspectiva más sistémica. Así, este artículo presenta un estudio exploratorio sobre los museos brasileños que abordan temas religiosos, a partir de datos puestos a disposición por el Registro Nacional de Museos, disponible en la Plataforma MuseusBR, mantenida por el Instituto Brasileño de Museos, y una de las principales bases de información para Políticas de museos públicos en Brasil. La metodología adoptada es de carácter cuali-cuantitativa, considerando que los principales datos puestos a disposición por la Plataforma MuseusBR son de carácter cuantitativo, sin embargo, los análisis, por su carácter exploratorio, son de carácter cualitativo, centrándose en la descripción de matrices religiosas, perfiles institucionales y cuadros de referencia cultural presentes en los museos registrados en la citada Plataforma. Se concluye que las matrices religiosas más representadas son las cristianas, seguidas por las afrobrasileñas, sin embargo, el aspecto más relevante del estudio se refiere al análisis de los marcos culturales colectivos – mayoritariamente católicos – que están representados en los museos de arte e históricos.
Descargas
Referencias
CAMURÇA, Marcelo Ayres. A sociologia da religião de Danièle Hervieu-Léger: entre a memória e a emoção. In: TEIXEIRA, Faustino (org). Sociologia da religião: enfoques teóricos. 2ed.Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
HALBWACHS Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1990.
HERVIEU-LÉGER, Danièle. La Religion pour Mémoire. Paris: Cerf, 1993.
HERVIEU-LÉGER, Danièle. Catolicismo: A Configuração da memória. Revista de Estudos da Religião, São Paulo, n. 2, 2005, p. 87-107.
IBRAM. Cadastro Nacional de Museus: mapeando a diversidade museal brasileira. Brasília, DF: Ibram, 2022a.
IBRAM. Registro de Museus. Brasília, DF: Ibram, 2022b.
MARINS, Paulo Cesar Garcês. Novos patrimônios, um novo Brasil? Um balanço das políticas patrimoniais federais após a década de 1980. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 29, no 57, p. 9-28, janeiro-abril 2016.
MIRANDA, Rose Moreira de; SALADINO, Alejandra. Cadastro Nacional de Museus. In: GRIECO, Bettina; TEIXEIRA, Luciano; THOMPSON, Analucia (Orgs.). Dicionário IPHAN de Patrimônio Cultural. 2. ed. rev. ampl. Rio de Janeiro, Brasília: IPHAN/DAF/Copedoc, 2016. (verbete). ISBN 978-85-7334-299-4.
PEREIRA DA COSTA, António Manuel Ribeiro. Museologia da Arte Sacra em Portugal (1820-2010). Espaços, Momentos, Museografia. Tese de Doutoramento em Letras, na área de História, especialidade de Museologia e Património Cultural, apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 2011.
RIVERA, Dario Paulo Barrera. Linguagem, memória e religião no pensamento de Maurice Halbwachs. Horizonte, Belo Horizonte, v. 16, n. 51, p. 1177-1196, set./dez. 2018.
SCHEINER, Tereza C. M. Repensando o Museu Integral: do conceito às práticas. Boletim Museu Paraense Emilio Goeldi. Ciências Humanas. Belém, v.7, n. 1, p. 15-30, jan-abr. 2012.
SOUSA, Tatiana Bonfim. Biblioteca do Museu de Arte Sacra da Ufba: relevância histórica e social. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação Estudos Interdisciplinares Sobre a Universidade, Universidade Federal da Bahia, 2015.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Bruno Melo de Araújo, Emanuela Sousa Ribeiro

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
A submissão de originais para a Paralellus implica a transferência, pelos autores, dos direitos de publicação eletrônica. Os direitos autorais para os artigos veiculados neste periódico são do autor; todavia, são da revista os direitos sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão fazer uso dos mesmos resultados em outras publicações se indicarem, claramente, que a Paralellus foi o meio originalmente utilizado. Em decorrência do fato de ser a Paralellus uma revista de acesso público, é permitida a utilização gratuita dos artigos em aplicações educacionais e/ou científicas não comerciais, desde que respeitando-se a exigência de citação da fonte (Texto atualizado em 16-11-2020).