DEUS E O BELO: O PAPEL DA CONTEMPLAÇÃO DA BELEZA SENSÍVEL NA FILOSOFIA DA NATUREZA EM SANTO AGOSTINHO

Autori

  • Ricardo Evangelista Brandão Universidade Federal de Pernambuco

Parole chiave:

Contemplação, Beleza sensível, Deus, Filosofia da Natureza, Santo Agostinho.

Abstract

Santo Agostinho possui uma teoria da beleza exaustivamente pensada em sua cosmologia filosófica, todavia, pelo conteúdo e contexto das discussões envolvidas no assunto, não devemos compreender que a contemplação da beleza do cosmos deve ser um fim em si mesma, mas um convite para a contemplação via interioridade da fonte inteligível da beleza sensível, o Belo em si (Deus). Ou seja, na medida em que a beleza cosmológica é uma beleza que provém da Suma Beleza, por ter sido formada por Ela, e igualmente porque imita e participa Dela para ser e permanecer bela, quando o homem contempla o belo no mundo, a despeito desse belo causar prazer ao mesmo, esse contemplar deve servir em última instância, para conduzi-lo à beleza fonte de todas as belezas. Assim, a contemplação da beleza do cosmos é um dos vários caminhos de acesso a Deus.

Data de submissão: 25-02-2016. Aprovado em: novembro de 2016.

doi: 10.20426/P.2178-8162.2016v7n15p309

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Biografia autore

  • Ricardo Evangelista Brandão, Universidade Federal de Pernambuco
    Doutor em Filosofia pelo programa de Doutorado Integrado em Filosofia das Universidades Federais de Pernambuco, da Paraíba e do Rio grande do Norte. Professor Substituto do departamento de Filosofia da Universidade Federal de Pernambuco. E-mail: ricardobrand75@gmail.com.

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Pubblicato

2016-12-31

Come citare

BRANDÃO, Ricardo Evangelista. DEUS E O BELO: O PAPEL DA CONTEMPLAÇÃO DA BELEZA SENSÍVEL NA FILOSOFIA DA NATUREZA EM SANTO AGOSTINHO. PARALELLUS Revista de Estudos de Religião - UNICAP, Recife, PE, Brasil, v. 7, n. 15, p. 309–321, 2016. Disponível em: https://www1.unicap.br/ojs/index.php/paralellus/article/view/740.. Acesso em: 17 may. 2024.

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