As santinhas de cemitério que fazem milagres: um estudo comparado das devoções de “Mariazinha” Penna e Maria Elizabeth de Oliveira
DOI:
https://doi.org/10.25247/hu.2016.v3n6.p375-382Palavras-chave:
Devoção. Turismo. Comércio.Resumo
Mesmo com as conquistas da ciência moderna, a religiosidade permanece presente e se afirma a cada dia como forma de explicar e vivenciar o sobrenatural para significativa parcela da população brasileira. Essa permanência revela-se na trajetória do catolicismo e nas articulações dos ritos e práticas litúrgicas e fazem surgir diferentes modalidades de convivência com o sagrado e modos peculiares de vivenciar a espiritualidade. Nesse sentido, a presente pesquisa almeja discutir e analisar em um primeiro momento a construção hagiográfica das devoções populares nas biografias, bem como, em um segundo momento a publicização dessas devoções a “Mariazinha” Penna (Santa Maria/RS) e Maria Elizabeth de Oliveira (Passo Fundo/RS), a partir dos jornais locais “A Razão” e “O Nacional”. As devoções que são manifestadas perante os túmulos das “santinhas” dos cemitérios demonstram uma prática de fé. São pessoas comuns/jovens que, após a morte, ganharam a veneração de fieis que lhes pedem auxílio junto ao sagrado, e que são cultuadas como milagreiras em suas cidades natais. “Mariazinha” por ser exemplo de resignação e força diante uma doença e, Maria Elizabeth por realizar previsões sobre a sua própria morte.Downloads
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