RELIGIOSIDADE AFRO-MARANHENSE TAMBOR DE MINA E TERECÔ NA MÃO DUPLA DOS ENCANTADOS

Autores

  • Márcio Rogério Bandeira do Nascimento Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Autor
  • Grícia Guedes do Nascimento Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Autor

Palavras-chave:

Encantados, Maranhão, Tambor de Mina, Terecô

Resumo

O Tambor de Mina e o Terecô de Codó, são religiões afro-brasileiras trazidos pelos escravizados e escravizadas da África, e tiveram seus primeiros rituais no Maranhão, sendo ambas também cultuadas em estados vizinhos como o Piauí e o Pará. Ambas as religiões possuem seus cultos aos voduns e vodunsis, todavia cada uma com suas especificidades, exemplificando os toques que ocorrem no Terecô onde terreiros e salões que possuem em seus cultos, traços que se assemelham aos do Tambor de Mina, e são chamados de “viradas para mina”. O objetivo desta pesquisa comunicar, expor e dialogar com os dados coletados em uma pesquisa direciona a disciplina Religiões Afro e apresentada em 2022 na UFPB. A metodologia utilizada é pautada em uma pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa, nosso aporte teórico bebeu na fonte de autoras e autores citando-os Mundicarmo Ferretti (1998, 2000, 2001, 2008), Cícero Centriny (2015), Conceição Lima (2020), Sergio Ferretti (1985), e outros(as). Diante dos dados coletados identificamos à importância destas religiosidades de Matriz Africana cultuadas no Maranhão, assim como seu surgimento, sincretismo e os rituais de cura/pajelança trazendo uma contribuição para academia e aos estudos de Ciências das Religiões, e ainda para a amplitude do diálogo entre as áreas de estudos.

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Biografia do Autor

  • Márcio Rogério Bandeira do Nascimento, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

    Mestrando em Ciências das Religiões (PPGCR – UFPB).

  • Grícia Guedes do Nascimento, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

    Doutoranda em Ciências das Religiões (PPGCR – UFPB).  

Referências

AHLERT, Martina, 2013, Cidade Relicário: Uma Etnografia sobre Terecô, Precisão e Encantaria em Codó (Maranhão). Brasília, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Universidade de Brasília, tese de doutorado.

ESPÍRITO SANTO, Diana, 2010, “Parcialidade e materialidade: a distribuição do ser e do saber no espiritismo cubano”, em Maria Olívia Gomes da Cunha (org.), Outras Ilhas: Temporalidades e Transformações em Cuba. Rio de Janeiro, Aeroplano e FAPERJ, 493-548

FERRETTI, Sérgio Figueiredo, 1996, Querebentã de Zomadonu: Etnografia da Casa das Minas do Maranhão. São Luís, Edufma (2.ª edição).

SAMPAIO, D. S. “As manifestações de religiosidade não contêm traços necessários de uma religião”: uma análise das relações entre poder judiciário e religiões afro-brasileiras. Mneme - Revista de Humanidades, [S. l.], v. 15, n. 34, p. 54–82, 2015.

Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/7105. Acesso em: 18 nov. 2023.

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Publicado

2024-04-03

Como Citar

NASCIMENTO, Márcio Rogério Bandeira do; NASCIMENTO, Grícia Guedes do. RELIGIOSIDADE AFRO-MARANHENSE TAMBOR DE MINA E TERECÔ NA MÃO DUPLA DOS ENCANTADOS. COLÓQUIO DO GRUPO DE PESQUISA RELIGIÕES, IDENTIDADES E DIÁLOGOS, Recife, PE, Brasil, v. 5, p. 60–65, 2024. Disponível em: https://www1.unicap.br/ojs/index.php/coloquiorid/article/view/2703.. Acesso em: 17 maio. 2024.