Uma teoria da subjetividade nas obras pseudônimas de Kierkegaard
DOI:
https://doi.org/10.25247/P1982-999X.2023.v23n2.p43-67Palavras-chave:
Kierkegaard, pecado, Subjetividade, psicologia espiritualista, angústia, DesesperoResumo
Neste artigo propomos que as obras com pseudônimo de Kierkegaard são uma proposta inovadora e inovadora em relação às estruturas que a modernidade costumava pensar sobre a subjetividade. Esta ruptura é evidenciada, fundamentalmente, nos livros O Conceito de Angústia de Vigilius Haufniensis e A doença para a morte de Anti-Climacus. Esta mudança fundamental, para usar a terminologia da Introdução à CA, pode ser pensada em termos da substituição da primeira ética pela segunda ética. Podemos dizer, então, que o propósito fundamental dos livros pseudônimos dedicados à angústia e ao desespero é oferecer ao indivíduo uma compreensão de si mesmo que será uma condição necessária, mas não suficiente, para a realização de sua tarefa ética. Ambas as obras pseudônimas, como suas respectivas legendas indicam, são obras psicológicas que, quando lidas juntas, representam uma teoria da subjetividade do pecado.
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Referências
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