Ética da Tradução da Literatura

Autores

  • Dimitri Zen universidade de Roma (Itália)/Consulado italiano (Brasil)

DOI:

https://doi.org/10.25247/P1982-999X.2019.v19n3.p186-204

Palavras-chave:

Ética. Hermenêutica. Linguagem. Tradução. Estética.

Resumo

O presente artigo trata da questão da tradução e recepção da obra literária. O ponto de partida pode ser resumido na seguinte questão: é possível traduzir uma obra de arte? Considerando-se a obra literária original e dinâmica em seu processo criativo e interpre-tativo, tem-se que o ato tradutório é um ato hermenêutico que não se espelha no paradigma da fidelidade, válido para a maioria das traduções. Sendo assim, o processo de tradução de uma obra literária deve levar em consi-deração aspectos contextuais e próprios da cultura para a qual a tradução se destina, não se confi-nando em uma tentativa de trans-lação semântica. Ao final discute-se o conceito de adaptação como conceito adequado para ser usado quando busca-se traduzir textos literários.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Dimitri Zen, universidade de Roma (Itália)/Consulado italiano (Brasil)

    Mestrado em Filosofia da Linguagem pela Universidade de Roma La Sapienza. Atualmente desenvolve a sua atividade profissional e de pesquisa acima de tudo nas áreas de filosofia, linguística aplicada e SLA (Second Language Acquisition).

Referências

APEL F. (1993), Il manuale del traduttore letterario, Guerini e Associati. Milano: Ed. Org, 1983.

BENJAMIN W. (1962), Il compito del traduttore (1923), in ID. Angelus Novus. Saggi e Frammenti, Einaudi, Torino, PP 37-50.

BERMAN A. (1985), La prova dell´estraneo, Quodlibet, Macerata (ed. org. 1984)

CATFORD J. C. (1965), A Linguistic theory of Translation. An essay in Applied linguistics, Oxford University Press, London.

CHESTERMAN A. (1997), Memes of Translation. The Spread of Ideas in Traslating, Jonh Benjamins, Amsterdam-Philadelphia.

ECO U. (1962), Opera aperta, Bompiani, Milano.

ECO U. (1998), Lector in fabula. La cooperazione interpretativa Nei testi narrativi, Bompiani, Milano.

ECO U. (2003), Dire quase la stessa cosa. Esperienze di traduzione, Bompiani, Milano.

EVEN-ZOHAR I. (1990), Polysystem Studies, in “Poetics Today”, vol. 11, n. 1.

EVEN-ZOHAR I. (1995), La posizione della letteratura tradotta all´interno del polisistema letterario (1978), in Nergaard (1995), PP. 225-38.

GADAMER H. G. (1995), Dall´ermeneutica all´ontologia. Il filo conduttore del linguaggio (1960), in Neergard (1995), p. 341-66).

GENTILE G. (1921), Il torto e Il diritto delle traduzioni, in ID., Frammenti di estética e di letteratura, Carabba, Lanciano.

JACOBSON R. (1987), Language in Literature, Belknapp Press, Cambridge (MA).

LOTMAN J. (1985), La semiosfera. L´asimmetria e il dialogo delle strutture pensanti, Marsilio, venezia.

MATTIOLI E. (1993), Contributi Allá teoria della traduzione letteraria, Aesthetica, Palermo.

MOUNING G. (1965), Teoria e storia della traduzione, Einaudi, Torino.

NEWMARK P. (1988), La traduzione. Problemi e metodi, Garzanti, Milano.

OSIMO B. (2000), Corso di traduzione, Guaraldi Logos, Modena.

SPERBER D., WILSON D. (1986), Relevance. Communication and Cognition, Blackwell, Oxford.

Downloads

Publicado

2019-12-23

Como Citar

ZEN, Dimitri. Ética da Tradução da Literatura. Revista Ágora Filosófica, Recife, PE, Brasil, v. 19, n. 3, p. 186–204, 2019. DOI: 10.25247/P1982-999X.2019.v19n3.p186-204. Disponível em: https://www1.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/1495.. Acesso em: 22 nov. 2024.

Artigos Semelhantes

1-10 de 162

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.