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Professores e mesa diretora da Universidade debatem inovação nos espaços de aprendizagem

As atividades da VI Jornada Comunitária servem de preparação para o início do semestre letivo. É o momento em que o corpo docente e os gestores da Universidade se reúnem para refletir sobre as práticas e metodologias adotadas nos espaços de aprendizagem. Ao longo do ano, o tema Inovação vem sendo discutido. O assunto voltou à pauta nos últimos dois dias, durante os encontros dos professores de cada um dos centros acadêmicos que formam a Católica e a mesa diretora da Universidade.

Nesta sexta-feira (2), no anfiteatro do Espaço Inovação, os Pró-reitores Administrativo, Márcio Waked; Comunitário, Padre Lúcio Flávio Cirne; de Pesquisa e Pós-graduação, Valdenice José Raimundo; e de Graduação e Extensão, Degislando Nóbrega receberam os professores para uma roda de diálogo. “Eu achei esse momento maravilhoso. O futuro da Universidade está ligado aos cursos verificarem a importância das habilidades e competências na formação. Hoje em dia, o aluno nasce na tecnologia. Então a tecnologia, a inovação e a humanização são elementos essenciais para que você forme um bom profissional”, disse uma das professoras presentes, Erideise Gurgel, do curso de Medicina.

A partir de uma apresentação do Prof. Dr. Carlos Jahn sobre um estudo de reformulação nas licenciaturas, os professores lançaram reflexões, contribuições e ideias a respeito da inovação em tempos de digitalização. Um dos pontos discutidos está o de transformar os centros acadêmicos utilizando o conceito de escolas, que propõe um ambiente mais acolhedor e provocativo visando a aprendizagem enquanto experiência significativa. Essa nova lógica trabalha com as chamadas metodologias ativas e o currículo é desenvolvido para aprimorar competências dos alunos.

De acordo com o estudo, as mudanças propostas estão diretamente ligadas às transformações provocadas pela Era Digital e também pelas nova configurações sociais, como o envelhecimento populacional, os hábitos das novas gerações, novos arranjos familiares. Os projetos pedagógicos, segundo o levantamento, devem levar em conta as necessidades de aprendizado ao longo da vida. “Uma escola é identificada a partir de uma área temática, focos estratégicos, conjunto de cursos, programas, projetos, extensão e uma proposta de articulação com os arranjos produtivos locais, nacionais e internacionais”, destaca Jahn.

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