Boletim Unicap

Unigames termina com Oficina de Games Factory II

Jovem aluno da Católica apresenta ferramentas desconhecidas aos participantes

O encerramento do Unigames, projeto desenvolvido pelo Curso Superior Tecnológico de Jogos Digitais, contou com a Oficina de Games Factory II, que aconteceu nessa quinta-feira (15), no 4º andar do bloco A. Nesta semana, o evento ofereceu palestras e oficinas aos alunos do 1º período do récem-criado curso da Universidade Católica de Pernambuco.

O aluno do 9º período do curso de Ciências da Computação da Universidade Católica de Pernambuco André Leitão ministrou a aula. O estudante de 24 anos já tem uma grande experiência na área, fator que levou o coordenador do curso de Jogos Digitais, Breno Carvalho, a convidá-lo para comandar a última aula.

André já atuou como docente. Durante um ano, ensinou no Unibratec em cursos como Desenvolvimento de Software e Desenvolvimento de Jogos. Ele é membro da empresa Meantime, que desenvolve jogos e aplicativos para dispositivos móveis como, por exemplo, celular. A empresa apóia o projeto Olimpíadas de Jogos em Escolas Públicas, que visa estimular a participação dos alunos nessa área.

A indignação de André em relação à falta de apoio para profissionais na área é notável. “A ideia da oficina foi importante por apresentar jogos. No Recife, os profissionais de talento dessa área são desconhecidos. As pessoas têm preconceito, pois acham que só serve para diversão, quando, na verdade, não enxergam que hoje é uma grande indústria”, opina.

O palestrante acredita que eventos como esse fortalecem o mercado e a perspectiva de trabalho no Estado. Assim como o coordenador Breno Carvalho, ele faz parte da Associação Internacional de Desenvolvedores de Jogos (IGDA), na unidade do Recife, e incentiva a todos os estudantes a participar. Segundo ele, o órgão discute ideias relacionadas à construção de jogos.

Na oficina, os participantes puderam obter informações básicas e necessárias para o manuseio do programa Game Factory 2, através do qual qualquer pessoa pode desenvolver um jogo sem a necessidade da linguagem de programação, desde que tenha uma noção de lógica e criatividade. O programa é utilizado para construção de jogos 2D, voltados para plataforma de computador. 

Na prática, os alunos elaboraram o jogo com mecânica de plataforma. André Leitão apresentou um acervo preparado com vários tipos de jogos, envolvendo variadas mecânicas.

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