Primeiro dia de provas do Vestibular 2016 transcorreu em clima de tranquilidade

A movimentação foi intensa na manhã deste sábado (12), primeiro dia do Vestibular 2016. Os feras de todos os cursos, com exceção dos da área de Saúde, que farão prova neste domingo (13), lotaram o bloco G da Católica. A maioria atendeu ao pedido da Comissão de Aplicação do Vestibular (Coave) e chegou com uma hora de antecedência.

Tempo suficiente para localizar com tranquilidade as salas que serviram de locais para as provas. Jhonathan Belo, 17 anos, foi um dos que chegaram cedo. Concluinte do Colégio Santa Emília e candidato a uma vaga no curso de Administração, ele falou da expectativa de estudar na Unicap. “Tenho ótimas referências da Católica. Experiência de amigos e de outras pessoas que estudaram aqui. Do meio do ano pra cá, intensifiquei os estudos e estou confiante”.

Dezessete candidatos responderam as questões em regime especial, que são aqueles casos de mulheres amamentando, pessoas com necessidades específicas de mobilidade ou com alguma enfermidade.

Logo depois do fechamento dos portões, os pais foram convidados para se dirigir à Biblioteca, onde aconteceu a programação da Jornada Portas Abertas. Eles foram recebidos ao som do MPB Unicap. Em seguida, o Reitor da Católica, Padre Pedro Rubens, ressaltou o esforço de funcionários, professores e ex-alunos que trabalharam como voluntários na acolhida aos pais. “Fechamos os portões por uma questão de lei, mas abrimos outras portas porque somos uma instituição aberta”.

Ainda durante a sua fala, Padre Pedro chamou a atenção para a responsabilidade do Estado brasileiro em formar seus profissionais. “Gostaria muito de poder anunciar que as famílias não precisassem mais pagar para estudar na Católica, mas enquanto o Estado não assumir a formação de seus engenheiros, médicos, advogados…o Brasil vai correr o risco de, no futuro, importar esses profissionais”. Padre Pedro também mencionou a identificação da Católica com o Recife. “Nós estamos no Centro da cidade. Somos um verdadeiro observatório e nesta condição, elaboramos muitas propostas. Para isso temos que formar bons profissionais com valores humanísticos”.

Depois da fala de Padre Pedro, os coordenadores dos cursos que organizaram atividades foram apresentados e o público foi convidado a usufruírem dos serviços pensados para tornar a espera dos pais um momento mais descontraído. Ana Marlene é tia do fera Saulo Barreto, que tenta uma vaga em Direito. Ela foi tirar dúvidas sobre bolsa e financiamento no stand da Diretoria de Gestão Escolar (DGE). “Surpreendi-me com as condições. Os juros não são muito altos e as parcelas podem ser encaixadas no orçamento. A mensalidade fica quase igual ao do colégio. Achei tudo isso muito organizado”.

Já Evelina Maria Alves preferiu aferir a pressão arterial. Mãe da fera Juliane Benevenoto Alves, que tenta vaga no curso de História, ela destacou a relação da sua família com a Católica. “Minha mãe tem 86 anos e fez Pedagogia aqui. Eu conheci a estrutura da Universidade junto com a minha filha durante o Católica In. Hoje mais uma vez, você fizeram algo maravilhoso e acolhedor”.