Boletim Unicap

Fórum sobre questões do envelhecimento realiza palestra sobre a sabedoria do aprendizado contínuo

Fotos: Luísa Nóbrega

A Universidade Católica de Pernambuco realizou, na terça-feira (5), às 14h, no auditório G1, dentro do Fórum sobre questões do envelhecimento, a palestra “A sabedoria do aprendizado contínuo”, apresentada pelas professoras do curso de Pedagogia Maria do Carmo Souza Motta e Graziela Brito de Almeida.

O objetivo do fórum é possibilitar o aprofundamento contínuo das discussões entre as pessoas idosas e suas famílias, profissionais de referência, docentes e discentes da Unicap, pesquisadores e a sociedade em geral, em torno do processo de envelhecimento.

Durante a chegada do público, os integrantes do MBP Unicap, Percy Marques no violão e Genilson Pontes no saxofone, apresentaram canções da Música Popular Brasileira.

No início do evento, o diretor do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS, professor Aranildo Rodrigues de Lima, na ocasião representando o Reitor, Padre Pedro Rubens, deu as boas-vindas aos presentes e disse: “A Universidade Católica de Pernambuco completa, agora em 2011, 60 anos de existência. São 60 anos prestando serviço ao povo pernambucano, ao povo nordestino. Com essa preocupação, estamos começando agora o Fórum sobre questões do envelhecimento e ao longo de todo este ano, em todos os meses mais um fórum que vai desenvolver técnicas e habilidades para que todos nós possamos viver mais e com qualidade de vida.”

Em seguida, o pastoralista e mestre de cerimônia, Gilmar Araújo, convidou as palestrantes, professoras do curso de Pedagogia Maria do Carmo Souza Motta e Graziela Brito de Almeida, para compor a mesa. Após os cumprimentos, a professora Maria do Carmo Souza Motta deu início à palestra “A sabedoria do aprendizado contínuo”.

“O objetivo da palestra é fazer com que os participantes saiam do evento fortalecidos, com mais esperança, mais entusiasmo, otimismo, com o sentido da vida potencializado”, explicou a professora Maria do Carmo.

“Nós vamos tentar mostrar um momento privilegiado que é a Terceira Idade. Um momento de reconstrução, de renovação, de descoberta, de oportunidade para concretizar projetos, que anteriormente não foram concretizados por alguns motivos, por outras atividades. Mostrar esse momento como um momento fértil e que pode haver um crescimento muito grande e, também, evidenciar a questão do aprendizado contínuo. Nós somos seres inacabados, incompletos, em processo de construção e, por conta disso, a gente tem que estar em busca constante. A busca do saber, a busca de novas amizades, de novas oportunidades, a troca de experiências e o fato de se projetar e de sonhar também, que é importante. A gente não pode deixar de ter objetivos na vida e agir para que de fato esses objetivos aconteçam. Então é um período que a gente vê com muita riqueza, esse momento da Terceira Idade, na realidade um momento de redescoberta, de renovação e de busca de novos objetivos”, resumiu a professora Maria do Carmo.

Continuando, a professora Graziela Brito de Almeida mostrou de que forma a palestra pode ajudar aos participantes. “Acredito que seja discutindo algumas questões que, hoje no processo educacional, a gente tem discutido. Os grandes encontros vêm apresentando esses indicadores de que a educação é ao longo de toda nossa vida. Isso é uma coisa que a gente traz para refletir, junto com os participantes dessa palestra, e chegar a conclusão de que a gente nunca está pronto. Mas a nossa experiência de vida vai ajudar nessa busca, nesse processo de transformar sempre e realizar esses projetos de vida e profissionais, como a professora Maria do Carmo falou.”

As palestrantes convidaram os presentes para assistir a um vídeo sobre a águia. Um pássaro que chega a viver mais de setenta anos, mas que em um determinado momento da vida, em que seu bico está curvado, dificultando sua alimentação; suas unhas estão grandes demais, dificultando a captura de suas presas e suas penas pesadas, dificultando o voo, nesse momento, ela tem que tomar uma decisão, se entregar à morte ou passar por uma completa e dolorosa mudança do bico, unhas e penas, que dura 150 dias.

 

 

No final da palestra, houve um debate com os presentes. Na sequência, a professora do curso de Fisioterapia Francisca Maria Alves da Mota e seus alunos promoveram uma sessão de alongamento com o público.

O próximo encontro será dia 3 de maio com o tema “Respeito, amor e compreensão: diga não a violência contra as pessoas idosas”.

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