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Fé e Alegria realizou mais uma formação dos estagiários

Domingo (15), a Fundação Fé e Alegria em Pernambuco (FyA) realizou o segundo encontro de formação com os estagiários do semestre. A reunião aconteceu em Serrambi e foi organizada pela equipe de Humanismo do Fya e pela pedagoga Geize Araújo.

O objetivo da reunião tinha como princípio a inclusão e aproximação das pessoas, independentemente da fé e da crença.  O coordenador geral, Glauco Filho,explicou que “esse encontro teve o propósito de cuidar de nós mesmos e do cuidado um com o outro”. Fez um ritual dos hindus chamado “Puja”. “É um momento de oferecimento, antes de começar qualquer coisa oferecemos o melhor de nós”, disse Glauco.

O professor Ednaldo Menezes apresentou o tema do encontro que foi “identidade” e passou o vídeo “Masquerade”, que serviu como um norteador do dia. Em seguida, teve o processo reflexivo. Para ter um momento individual de perspectiva e reflexão, todos tiveram que escolher um lugar em que pudesse ajudar particularmente a acalmar-se e na concentração. Depois de escolher o local, foi o momento de preparar o coração. Cada um trouxe à memória seus sentimentos, desejos, afetos e atitudes vividas até o presente, acolhendo com o coração todas as experiências.

Em seguida, leram o texto de Cora Coralina: “Não sei… se a vida é curta ou longa demais para nós. Mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas. Muitas vezes basta ser: Colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que sacia, amor que promove. E isso não é coisa de outro mundo é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira e pura…. enquanto durar.” Ao ler o texto, deixaram que as palavras pudessem suscitar em cada um sentimentos de alegria, paz, tristeza, esperança…

E de acordo com os sentimentos experimentados na leitura do texto, todos procuraram tirar proveito da reflexão tomando consciência das próprias atitudes passadas em detrimento das futuras como gesto de crescimento pessoal e convivência com os outros. Quando terminaram a reflexão, anotaram tudo o que era importante de forma resumida (palavras do texto, resistências, medos…), perceberam que sentimentos surgiram com esse momento (alegria, paz, ânimo, desânimo, coragem…) na perspectiva de formular um propósito de mudança e crescimento pessoal.

Logo após, todos falaram sobre as reflexões que foram postas nos papéis. A assessora de Projetos, Mariana Accioly, disse que todas as pessoas que passaram por ela durante todo o tempo em que ela esteve na Fundação tocaram-na. “E eu sei que eu também toquei cada uma delas. E isso me dá ânimo para seguir em frente”, falou. A professora Crislayne Moura disse que o melhor conselho que ela poderia dar é cada um procurar o bem e evitar a inércia.

A bióloga e ex-professora do Fya, Tuania dos Anjos, contou que o ano passado (2011) foi o último ano dela na Fundação e ela teve muito medo de ir embora. Disse que no último dia de aula no Fya, escreveu no quadro da sala de aula: “Eu tive que ir embora mesmo querendo ficar”, e agora ela se vê de novo reunida com o grupo. “Existe um tempo para cada coisa e cada um tem seu tempo para tudo. Agradeço muito à Fundação por esse convite de hoje”, falou emocionada.

O professor Ednaldo Menezes disse que pensar em identidade é ter vários conceitos tirados no dia a dia. “É um processo que não está acabado, você está construindo. Pensar em identidade é refletir com a questão de autoridade, no outro”, falou. A pedagoga Geize Araújo exibiu um vídeo de como fazer uma máscara de gesso e, em duplas,  todos confeccionaram a máscara um do outro.

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