Estudantes do curso de Serviço Social da Unicap debatem sobre Gerontologia Social Crítica
|Alunos do do curso de Serviço Social da Unicap se reuniram, na noite desta segunda-feira (18), para um debate sobre Gerontologia Social Crítica. A área faz parte de uma disciplina ministrada pela coordenadora do curso, Profª. Drª Sandra Carla Lima. Ela falou também sobre como outras abordagens a exemplo das disciplinas Debates Contemporâneos e Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social dialogam com o tema exposto na atividade que que aconteceu na sala 505 do bloco G.
A palestrante convidada, Sálvea de Oliveira, professora da área de Saúde da Universidade de Pernambuco (UPE), apresentou uma demanda crítica sobre as questões do envelhecimento na atualidade para os profissionais. “Um olhar crítico de todo esse processo que a profissão está passando hoje e a importância desse debate para quem está se formando em serviço social hoje”.
De acordo com ela, os estudantes e os profissionais do Serviço Social devem perceber a necessidade em identificar nos aspectos do envelhecimento humano a atenção ao projeto ético político no serviço social brasileiro. Segundo Sálvea, o processo de envelhecimento vai além da aparência. A proposta da professora é estudar o aspecto do adoecimento da pessoa idosa, a partir do seu histórico de vida. Sàlvea de Oliveira ressaltou que a pesquisa aprofundada das reverberações sociais da pessoa idosa é fundamental para explicar o seu adoecimento.
“Prevenção, promoção, isso deveria começar desde a fase da gestação, mas a gente sabe que para maioria das populações envelhecidas hoje isso não foi possível “, destaca. Para Oliveira, o trabalho precoce pode ter relações com o envelhecimento e adoecimento de pessoas.
A proposta Gerontologia Social Crítica segundo Sálvea é desconstruir o conservadorismo da antiguidade que associa a pessoa idosa a doença ou a morte. Dialogando nessa perspectiva, a professora falou da necessidade em horizontalizar as relações com outros setores e disciplinas para que a população comece a ter cada vez mais acesso à politicas públicas em saúde, educação e possa viver sem estigmas, discriminações e preconceitos sociais.