Boletim Unicap

Dia Mundial da Voz é lembrado com programação pela Clínica de Fonoaudiologia

A Clínica de Fonoaudiologia da Universidade Católica de Pernambuco promoveu, nesta segunda(16) e terça-feira(17), uma campanha para lembrar o Dia Mundial da Voz, comemorado em 16 de abril. O evento que foi realizado em parceria com o Conselho Regional de Fonoaudiologia, a Sociedade Brasileira de Fonoaodiologia(SBFa) e a Sociedade Pernambucana de Otorrinolaringologia, teve o objetivo de fazer uma triagem vocal na população e identificar sintomas que auxiliem no tratamento precoce de doenças como o câncer de laringe.

 

DSCN2749Além dessa ação, os estudantes do curso de Fonoaldiologia da Unicap – primeiro do Norte e Nordeste, com mais de 30 anos de atuação – estiveram entregando no campus da Universidade, panfletos com informações sobre cuidados com a voz. “Eles fizeram uma atividade de conscientização, distribuindo um material informativo com dicas de saúde vocal”, explicou a coordenadora do curso e da campanha, Conceição Silveira.

A triagem realizada nas consultas é reconhecida pela SBFa e funciona como parte inicial do tratamento médico. “Fazemos de início um questionário simples, em seguida o paciente emite da vogal E de forma contínua até o ar acabar, nesse momento podemos perceber se ele tem alguma insuficiência no funcionamento glótico, além disso, fazemos uma avaliação perceptivo-auditiva para analisarmos a qualidade e outros problemas  na voz”, esclareceu a coordenadora. Ela informou também que 20 pessoas apresentaram algum tipo de problema e foram  prontamente encaminhadas para fazer um exame de laringoscopia, no Hospital Agamenon Magalhães (HAM). Dependendo do resultado, elas serão reencaminhadas para a Unicap ou para o tratamento cirúrgico.

Na campanha do ano passado, cinco pessoas estavam com câncer de laringe. O despachante Cláudio Rodrigues foi um dos atendidos pelo programa este ano. Ele falou de problemas que está enfrentando com a voz. “Senti, primeiramente, uma coceira. Depois, virou uma rouquidão, que foi aumentando. Não procurei logo um médico com medo do resultado”, confessou ele, que foi atendido  e encaminhado para fazer  exame no Agamenon. As estudantes que atuaram nas consultas aprovaram o segundo ano do projeto. “Essa proximidade com os pacientes é muito boa. Estamos colocando em prática tudo aquilo que aprendemos durante o curso. Em 2012, estivemos só observando o trabalho da professora, mas agora somos nós que estamos desenvolvendo os trabalhos, coordenados por ela”, ressaltou uma das futuras fonoaudiólogas.

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