Boletim Unicap

Circuito Nacional de Autores passa pela Unicap

O Circuito de Escritores marcou a abertura do semestre letivo 2017.2 do curso de Letras da Universidade Católica de Pernambuco. Os convidados da noite foram Cintia Moscovich e Marcos Peres. A iniciativa faz parte do projeto Arte da Palavra que é desenvolvido pelo Sesc Pompeia e está rodando o país com escritores premiados no nacional e internacionalmente. O evento aqui na Católica foi organizado pelo professor Robson Telles. A obra de Cintia está sendo traduzida para o espanhol, inglês, francês e italiano. Já Marcos Peres venceu o Prêmio Literatura de São Paulo (na categoria romance) e o Prêmio SESC – Literatura, ambos em 2014.

“O Sesc tem essa coisa de incentivar a literatura no país e os dois escritores têm rodado o Brasil inteiro. O Sesc – Santa Rita tem um laboratório chamado Ascenso Ferreira. Eu sempre sou muito convidado para proferir palestras, minicursos e agora, com este projeto, fui convidado para ser o mediador. Eu disse que isso não seria um problema, mas que eu gostaria de trazer o evento para a Universidade, para os meus alunos de Letras e eles compraram a ideia. A ideia é de colocar em contato com o público dois escritores contemporâneos que estão produzindo. Fazê-los falar sobre suas produções para que se façam conhecidos do público nordestino”, explicou Telles.

O escritor paranaense contou como iniciou sua trajetória. “Sou antes de tudo, um leitor. Acho que ela foi muito importante na minha vida e acho que todas as noções que tenho do mundo são dados pela leitura e com o tempo eu pensei que tinha alguma coisa a mais pra falar. Eu senti que tinha uma história que poderia ser colocada no papel. Então não foi um começo pensando numa escrita pra editar e publicar.

O primeiro passo foi realmente colocar algo no papel e os outros passos foram dados aos poucos. Depois de escrever um livro, teve o ato de passar para algum amigo pra ter um primeiro julgamento a respeito de alguma coisa que eu escrevi e só depois decidi tentar uma publicação mais profissional, daí é quando saiu o meu primeiro livro que foi fruto de um prêmio, a premiação era justamente a publicação.  Deu relativamente certo, depois disso já nasceu o segundo livro e a carreira de escritor começou a se concretizar. Tudo isso faz pouco tempo, cerca de 3/4 anos, tudo muito recente, mas que eu tenho encarado com muita alegria”

Ele destacou ainda que está aprendendo bastante com os colegas mais experientes. “Aprendo muito com pessoas com mais estrada, como é o caso da Cíntia. Além de amiga, é uma mestre que me mostra como proceder, escrever, como fazer as coisas. E tem outro também na platéia que é o Sidney que é um outro mestre”.

Em outro momento do evento, escritora gaúcha disse estar otimista quanto ao futuro dos livros e da literatura. “Eu acho que a literatura não vai morrer, que o livro não vai morrer e cada vez tá assegurado um furto de contar histórias e ouvir histórias. Enquanto tiver gente o livro vai existir, a literatura vai existir, sem dúvida alguma”.

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