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Alexandre Figueirôa e Cláudio Bezerra lançam livro sobre o documentário em Pernambuco

 

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Os professores do curso de Jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco Alexandre Figueirôa e Cláudio Bezerra lançaram, na noite desta segunda-feira (7), no anfiteatro do bloco G4, o livro “O Documentário em Pernambuco no Século XX”.

Cláudio Bezerra destacou que “o livro é uma linha do tempo sobre o documentário aqui Pernambuco, do início do século 20 até chegar no ano 2000”. Para ele, o grande mérito do livro é o fato de ser a primeira publicação específica que aborde, exclusivamente, a história do documentário em Pernambuco. “Temos muitos livros que falam sobre a história do cinema de Pernambuco, muitas publicações, textos, teses, dissertações acadêmicas que falam sobre o cenário pernambucano no século XX, mas grande parte dessa produção aborda apenas o cinema de ficção. Então, sem sombra de dúvidas, o grande mérito desse trabalho é ser pioneiro. Pela primeira vez termos um produto especificamente sobre o cinema documentário em Pernambuco, que é tão forte quanto o cinema de ficção”, ressaltou.

Alexandre Figueirôa, por sua vez, comentou sobre a singularidade do livro:”O fato de fazer um registro de toda essa produção de documentário aqui em Pernambuco é bastante significativo. É importante que pesquisadores, curiosos que gostam de cinema e pessoas que se interessam por cultura de uma maneira geral tenham acesso a um livro de referência como esse”.

Ele frisou que o livro tem duas partes. A primeira parte é dedicada aos documentários em película e a segunda, aos vídeos. “Acho, no meu ponto de vista, a segunda parte mais importante. Não que a outra não seja importante, mas a parte dos filmes em película de alguma forma está registrada em outros trabalhos, inclusive meus sobre o cinema pernambucano. Mas, a parte de vídeo, a partir dos anos 80,  foi muito importante. Há  muita coisa do vídeo popular, tem a TV Viva, várias produtoras produzindo os documentários e, isso estava meio esquecido. É uma produção relativamente recente e que não se tinha uma história sistematizada. Hoje, se você quer saber o que acontece em termos de documentário nos anos 80 e 90 tem lá no livro a produção registrada, com referência aos filmes, principais produções, quem foram as pessoas que trabalharam nesses documentários”.

Figueirôa lamentou a constatação de que muitos vídeos se perderam porque as produtores foram fechando. As fitas ficaram velhas, mofadas, desmagnetizaram. Então, se não fossem esses registros, as pessoas não iriam nem saber que os filmes foram feitos e temos alguns documentários que são muito importantes.

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