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Curso de Direito da Católica comemora 55 anos de funcionamento e a conquista da nota 5 do MEC

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O curso de Direito da Universidade Católica de Pernambuco teve, nesta terça-feira (5), motivo duplo para comemorar: a recente nota máxima concedida pelo MEC e os 55 anos de funcionamento do curso. Ambos os fatos foram festejados com eventos que duraram a manhã inteira. A programação teve início com uma missa na Capela da Universidade, presidida pelo Reitor, Padre Pedro Rubens.
image4Ao final da missa, todos se dirigiram ao auditório G2, onde ocorreu a cerimônia de comemoração dos 55 anos do curso e suas conquistas ao longo das décadas, incluindo o conceito 5. Uma mesa foi composta pelo Prof. Dr. Padre Pedro Rubens; pela diretora do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), Profª. Drª Maria Luiza Ramos; pela coordenadora do curso de Direito, Profª Drª Marília Montenegro; pelo coordenador do Mestrado em Direito, Prof.º Drº João Paulo Allain Teixeira; e pelo coordenador do Núcleo de Prática Jurídica (Astepi), Prof. Dr. Fernando Lapa, que deram depoimentos sobre as experiências na Universidade e a importância da nota conquistada.

A coordenadora do curso, professora Marília Montenegro, se emocionou ao falar daqueles que exerceram a função antes dela. “Gostaria de ressaltar que hoje, trabalhando ativamente no nosso curso de Direito, temos oito ex-coordenadores”, disse. “E o que poderia tornar uma gestão difícil, e eu poderia até dizer impraticável, para quem coordena um curso, conviver com tantos antecessores, acredito sinceramente que esse é o grande diferencial do curso de Direito da Universidade Católica de Pernambuco: a leveza. A leveza com a qual os ex-coordenadores passaram as funções ao outro colega, na certeza e no desejo do sucesso da caminhada. E, para isso, é preciso se despir de uma característica inerente ao ser humano, que é a vaidade”, completou.

No seu discurso, Padre Pedro Rubens propôs o que ele chamou de cinco pontos de pauta, cinco objetivos a serem perseguidos no futuro: o cuidado com as relações formadas entre os membros da Universidade, que, segundo ele, é o maior patrimônio que temos; o cuidado para que os membros do curso se sintam parte integrante da Universidade; a articulação entre o que é aprendido em sala de aula e a prática; o crescimento da relação entre Ensino, Pesquisa e Extensão; e, finalmente, mas não menos importante, sonhar novos sonhos.

“Não se poderia celebrar essa bela história, sem assumirmos o compromisso de continuar a sonhar, como tão bem souberam fazer tantos que nos precederam”, falou. “Vamos sonhar juntos com uma dilatação de nosso Centro de Ciências Jurídicas, seja na forma de novos cursos compondo com o Direito, seja na multiplicação de especializações e módulos de formação permanente, segundo as demandas da cidade e região, mas também das novas agendas que os operadores do Direito devem abrir, segundo as novas questões, sensibilidades e apelos de uma sociedade plural, sedenta de justiça”, finalizou.

A solenidade seguiu com homenagens a pessoas que fizeram parte da história do curso, que foram agraciadas com o troféu Asa Branca. Foram elas:

Prof. Gilvandro Coelho, presente na primeira reunião de fundação do curso de Direito da Unicap, que recebeu o prêmio da filha, Profª Maria Leticia de Araujo

Profª Miriam de Sá Pereira; primeira mulher a ser coordenadora do curso.

Prof. João Franco; coordenador mais antigo do curso.

Lúcia Maria Monteiro; funcionária mais antiga do curso.

A manhã de celebrações foi finalizada pela professora Rosa Maria Freitas, integrante do projeto de extensão Flor de Mandacaru: direito literatura e cidadania, que leu para o público um poema de sua autoria.

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