A REGRA DE OURO E O MANDAMENTO DO AMOR ANALISADAS NUMA PERSPECTIVA NIETZSCHIANA E UM LAPSO DO AUTOR DE ZARATUSTRA SOBRE ESSAS MÁXIMAS CRISTÃS
DOI :
https://doi.org/10.25247/paralellus.2018.v9n20.p215-239Mots-clés :
Religião, Hermenêutica, FenomenologiaRésumé
O objetivo central deste artigo é examinar a regra de ouro e o mandamento do amor, com base em concepções de Nietzsche. Para tanto, a regra e o mandamento foram explorados considerando comentários de cinco edições bíblicas de estudo traduzidas no Brasil. Desenvolvendo esta pesquisa, verificou-se que a interpretação que a igreja católica vem dando a essas máximas pode ser vista como incompleta. Além disso, encontrou-se uma omissão do autor de Zaratustra sobre essas mensagens evangélicas. Na análise foram levadas em conta, basicamente, duas partes da filosofia nietzschiana: a crítica que ele fez à compaixão, conforme pregada pelo cristianismo; juntamente com a defesa do filósofo sobre a importância que as pessoas deveriam dar às suas vidas e ao conhecimento de si mesmas. O estudo foi feito considerando, principalmente, a terceira e última fase da produção do filósofo. Na parte final do artigo é levantada a questão: por que Nietzsche teria omitido a fala de Cristo referente ao amor que as pessoas deveriam ter por si mesmas?
Enviado: 16-04-2018 - Aprovado e publicado: 11-2018
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