UMA ANÁLISE SOBRE AS RELAÇÕES TEMPORAIS E A PERSPECTIVA DE TEMPO PROFANO E TEMPO SAGRADO: DAS RELIGIÕES MONOTEÍSTAS À RELIGIOSIDADE DO PÓS-MODERNO
Palabras clave:
História. Religiões. Temporalidades.Resumen
O presente artigo visa analisar a relação entre as temporalidades e a percepção de tempo profano e tempo sagrado nas religiões monoteístas e na religiosidade do pós-moderno, por meio de uma revisão bibliográfica sobre a temática. Está embasado na proposição teórica desenvolvida por Reinhart Koselleck sobre a relação entre passado “campo de experiência” e futuro “horizonte de expectativa”. Podendo-se concluir uma sensível diferenciação no que tange a percepção temporal passado-futuro. Além disso, o tempo profano e sagrado, que fora muito bem delineado pelas religiões monoteístas, se encontram mesclados sob uma perspectiva muito mais subjetiva e pessoal, na religiosidade do pós-moderno.
Data de submissão: 29-09-2016. Aprovado em: dezembro de 2016.
Descargas
Referencias
BARROS, José D’Assunção. O tempo dos historiadores. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2013.
DORTIER, Jean-François. Dicionário de Ciências Humanas. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes Ltda, 2010.
ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano. A essência das religiões. São Paulo, WMF Marins Fontes, 2010.
ELIAS, Norbert. Sobre o tempo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor Ltda, 1998.
KOSELLECK, Reinhard. Futuro Passado. Contribuições à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Editora Contraponto, 2006.
LUPI, João. Nova Era de Aquário. História: Debates e Tendências – v.9, n. 2, jul./dez. 2009, p. 364-375.
TEIXEIRA, Faustino, MENEZES, Renata (orgs.). Religiões em movimento: o censo de 2010. Petrópolis: Vozes, 2013
TERRIN, Aldo Natale. Nova Era. A religiosidade do pós-moderno. São Paulo: Edições Loyola, 1992.
THOMPSON, E. P. Tempo, disciplina de trabalho e capitalismo industrial. In: Costumes em comum. São Paulo: Editora Schwarcz, 1998. p. 267 – 304
ZIMMER, Heinrich. Filosofias da Índia. São Paulo: Editora Palas Athena, 1986.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
A submissão de originais para a Paralellus implica a transferência, pelos autores, dos direitos de publicação eletrônica. Os direitos autorais para os artigos veiculados neste periódico são do autor; todavia, são da revista os direitos sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão fazer uso dos mesmos resultados em outras publicações se indicarem, claramente, que a Paralellus foi o meio originalmente utilizado. Em decorrência do fato de ser a Paralellus uma revista de acesso público, é permitida a utilização gratuita dos artigos em aplicações educacionais e/ou científicas não comerciais, desde que respeitando-se a exigência de citação da fonte (Texto atualizado em 16-11-2020).