“PUEDES CREER, TEN FE EN QUE LO LOGRARÁS”
BENDICIONES Y CURACIONES EN ESPACIOS SAGRADOS DE JUAZEIRO DO NORTE
DOI:
https://doi.org/10.25247/paralellus.2025.v16n38.p023-046Palabras clave:
Bendiciones, Sanación, Juazeiro do Norte, Lugares SagradosResumen
el objetivo de este trabajo es analizar diferentes prácticas de bendición presentes en tres espacios sagrados centrales en el itinerario de los peregrinos en Juazeiro do Norte (CE). Las etnografías desarrolladas por los autores de este artículo se llevaron a cabo principalmente durante las peregrinaciones de Finados, entre los años 2019 y 2024, y se centran en el Santo Sepulcro, un santuario natural ubicado en la sierra de Catolé, conocido popularmente como cerro Horto, la tumba del Padre Cícero, en el interior de la capilla del Socorro y la Casa da Madrinha Dodô, ubicada en la ladera del Horto. Estos espacios fueron seleccionados porque quedaron inscritos en la topografía religiosa de la ciudad por la acción persistente de los peregrinos; en ellos, memoria y cultura se entrelazan, representando para el devoto formas únicas de relacionarse con lo sagrado, a través de diferentes formas de bendición. En este trabajo analizamos tanto las bendiciones realizadas por sujetos mediadores, como en la Casa de Mãe Dodô, como las que se producen a través del contacto directo con lugares santificados por la piedad popular, a los que se atribuyen poderes de purificación, obtención de gracias espirituales y materiales, así como de renovación de vínculos con lo sagrado, con uno mismo y con las deidades, como en los casos de la tumba del padre Cícero y el Santo Sepulcro.
Descargas
Referencias
ALVES, José Felipe de Lima. “Aqui falta um degrau para o céu”. Rituais pós-morte, práticas devocionais e imaginário social nas Romarias de Finados em Juazeiro do Norte (CE). 196f. Tese (programa de Pós-Graduação em Sociologia). Universidade Estadual do Ceará, 2024.
ANDRADE, Fagner José. “É tudo milagre do padrinho”. Materialidades sacralizadas na cidade santuário de Juazeiro do Norte (CE). 135 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Antropologia) UFPE. Recife, 2020.
BARROS, Luitgarde Oliveira. Santuários, Peregrinações e Novas Modalidades de Concentrações Humanas nas Práticas Religiosas. Diálogos Latinoamericanos, n. 3, 2001. Disponível em
OLINDA, Ercília Maria Braga de. Maria de Araújo: uma santa saindo da penumbra. Juazeiro do Norte: BSG, 2021
CARVALHO, Anna Christina Farias. As Irmandades de Penitentes do Cariri Cearense e as Práticas Mágico-Religiosas na (re)construção de Bens Simbólicos de Salvação. ANPUH – XXII SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA – João Pessoa, 2003.
CARVALHO, Anna Christina Farias. Sob o signo da fé e da mística. Um estudo das irmandades de penitentes no Cariri cearense. Fortaleza: IMEPH, 2011.
CRISANTO, Lays. A batida no chão, o subir da poeira: o clamor da oração e memória na construção do ritual de São Gonçalo. 143f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social). Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2018.
DELLA CAVA, Ralph. Milagre em Joaseiro. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.
JÚLIO, Janaína Félix. Fluxos religiosos na Casa de Madrinha Dodô – Ladeira do Horto, Juazeiro do Norte (CE). 131f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Antropologia). Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2023.
LEGROS, Patrick et al. Sociologia do Imaginário. Trad. Eduardo Pontanova Barros. Porto Alegre: Sulina, 2014.
LIMA, Raquel dos Santos Sousa. É como se fosse Santa Rita”: processos de simbolização e transformações rituais na devoção à Santa dos impossíveis. 271 f. Tese (Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014.
MAUSS, Marcel. A Prece (1909). CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. (Org.). Marcel Mauss. São Paulo: Ática, 1979a. Grandes Cientistas Sociais.
MAUSS, Marcel; HUBERT, Henri. Sobre o sacrifício. Tradução: Paulo Neves. São Paulo: Ubu Editora, 2017.
MESLIN, Michel. Fundamentos de antropologia religiosa: a experiência humana do divino. Trad. Orlando dos Reis. Petrópolis – RJ: Vozes, 2014.
MURA, Claudia. “Todo Mistério tem dono!”: Ritual, política e tradição de conhecimento entre os Pankararu”. 352 f. Tese (Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2012.
NOBRE, Edianne. O teatro de Deus: as beatas do Padre Cícero e o espaço sagrado de Juazeiro. Editora IMEPH, 2011.
PAZ, Renata Marinho. Para onde sopra o vento: A Igreja Católica e as Romarias de Juazeiro do Norte. 1 ed.- Fortaleza: Editora IMEPH, 2011.
QUEIROZ, Maria Isaura de. O messianismo no Brasil e no mundo. 2. ed. São Paulo: Alfa-Ômega, 1976b [1965].
QUINTANA, Alberto M. A ciência da benzedura, mau olhado e uma pitada de psicanálise. Bauru, SP: EDUSC, 1999.
REESINK, Mísia Lins. Para Uma Antropologia do Milagre: Nossa Senhora seus devotos e o regime de milagre. Revista de Ciências Sociais do Centro de Estudos e Pesquisas em Humanidades da Universidade Federal da Bahia, Vol. 18, n. 44- maio/agosto de 2005.
SAHLINS, Marshall. Ilhas de História. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.
SANTOS, Cicero Joaquim do. No entremeio dos mundos: tessituras da morte da Rufina na tradição oral. 229 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em História e culturas). Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, 2009.
SILVA, Amanda Teixeira da. Juazeiro sem Padre Cícero: uma cidade que não se esqueceu (1934-1969). 308 f. Tese (Programa de Pós-Graduação em História Social). Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2018.
TURNER, Victor. O processo ritual. Petrópolis: Vozes, 2013.
VAINFAS, Ronaldo e SOUZA, Beatriz. Brasil de Todos os Santos. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.
VELHO, Otávio. Besta Fera: recriação do mundo. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2007.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Renata Marinho Paz, José Felipe Lima Alves, Janína Félix Júlio

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
A submissão de originais para a Paralellus implica a transferência, pelos autores, dos direitos de publicação eletrônica. Os direitos autorais para os artigos veiculados neste periódico são do autor; todavia, são da revista os direitos sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão fazer uso dos mesmos resultados em outras publicações se indicarem, claramente, que a Paralellus foi o meio originalmente utilizado. Em decorrência do fato de ser a Paralellus uma revista de acesso público, é permitida a utilização gratuita dos artigos em aplicações educacionais e/ou científicas não comerciais, desde que respeitando-se a exigência de citação da fonte (Texto atualizado em 16-11-2020).
















