OS CATÓLICOS TRADICIONALISTAS E O PAPA REFORMADOR
IDENTIDADES E RELAÇOES
DOI:
https://doi.org/10.25247/paralellus.2025.v16n38.p159-178Schlagwörter:
Catolicismo, Papa Francisco, Reforma, Tradicionalismo, Vaticano IIAbstract
O Papa Francisco tem encontrado diferentes modos de resistência às reformas adotadas como programática de seu pontificado. Os opositores se aglutinam no epicentro dos católicos tradicionalistas que se fundamentam e se organizam a partir de uma percepção pré-moderna da Igreja e do mundo. O Vaticano II constituiu o marco histórico que distinguiu esses católicos dos demais que acataram o aggiornamento conciliar. Os católicos tradicionalistas expressam a dinâmica das confissões religiosas nas quais a luta entre carisma e instituição geram reformadores e conservadores. Organizados e atuantes em diversas frentes, os católicos tradicionalistas estão presentes dentro da Igreja e reproduzem em suas visões referências epistemológicas e padrões morais e políticos anteriores aos tempos modernos.
Downloads
Literaturhinweise
ANTOINE, C. O integrismo brasileiro. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 1980.
ALBERIGO, G. História dos Concílios ecumênicos. São Paulo: Paulus, 1995.
BOURDIEU, P. Economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 2003.
BURKE, E. Reflexões sobre a revolução francesa. Brasília: UNB, 1997.
CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. São Paulo: Paz e terra, 2001, p. 24.
CASTELLS, M. Diálogos do sul, 19/03/2019. Disponível em: In https://dialogosdosul.operamundi.uol.com.br/mundo/55353/steve-bannon-e-a-conspiracao-contra-a-europa-por-manuel-castells. Acesso em 12 de novembro de 2023.
CHIRON, Yves. Françoisphobie. Paris: Les Éditions du Cerf, 2020..
COSTA, G. B. Catolicismo tradicionalista e Arautos do Evangelho: aspectos fundamentais de um tradicionalismo católico. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião da UFJF, 2014.
EVOLA, J. Revolta contra o mundo moderno. Lisboa: Dom Quixote, 1989.
FAGGIOLI, M. Vaticano II; a luta pelo sentido. São Paulo: Paulinas, 2013.
FRANCISCO. Exortação Apostólica Evangelii gaudium. São Paulo: Paulinas, 2013.
FRANCISCO, Discurso de 22 de dezembro de 2016, Disponível em:https://www.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2023/november.index.html. Acesso em 30 de setembro de 2024.
FRANCISCO. Lettera Apostolica in forma di «motu proprio»
del sSommo Pontefice. Disponível em: https://www.vatican.va/content/francesco/it/motu_proprio/documents/20230808-motu-proprio-prelature-personali.html. Acesso em 30 de setembro de 2024
GURVITCH, G. Dialética e sociologia. São Paulo: Vértice, 1987.
JOÃO XXIII. Discurso de Sua Santidade João XXIII na abertura solene do SS. Concilio.https://www.vatican.va/content/johnxxiii/pt/speeches/1962/documents/hf_j-xxiii_spe_19621011_opening-council.html
KLOPPENBURG, B Concílio Vaticano II, Vol. II. Petrópolis: Vozes, 1963.
KLOPPENBURG, B. Concílio Vaticano II, vol. III. Petrópolis: Vozes, 1964.
LIBANIO, J. B. A volta à grande disciplina. São Paulo: Loyola, 1984.
LÖWY, Michel. Redenção e utopia; o judaísmo libertário na Europa central. São Paulo: Companhia das letras, 1989.
MARIA, K. Centro Dom Bosco; em nome de Deus. in O mensageiro de Santo Antônio, novembro de 2022.
MOREIRA, J. C. M. O cristofascismo, o integrismo e a guerra cultural; um estudo sobre a Associação Cultural Monfort. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião PUC-SP, 2022.
PASSOS, J. D. Método teológico. São Paulo: Paulinas, 2018.
PASSOS, J. D. A força do passado na fraqueza do presente; o tradicionalismo e suas expressões. São Paulo: Paulinas, 2020.
PASSOS, J.D. Obstáculos à sinodalidade; entre a preservação e a renovação. São Paulo: Paulinas, 2023.
TEITELBAUM, B. Guerra pela eternidade; o retorno do tradicionalismo e a ascensão da direita populista. Campinas: Unicamp, 2021
THEOBALD, Christoph. A recepção do Concilio Vaticano II, Vol I; acesso à fonte. São Leopoldo: Unisinos, 2015.
Downloads
Veröffentlicht
Ausgabe
Rubrik
Lizenz
Copyright (c) 2025 João Décio Passos
Dieses Werk steht unter der Lizenz Creative Commons Namensnennung 4.0 International.
A submissão de originais para a Paralellus implica a transferência, pelos autores, dos direitos de publicação eletrônica. Os direitos autorais para os artigos veiculados neste periódico são do autor; todavia, são da revista os direitos sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão fazer uso dos mesmos resultados em outras publicações se indicarem, claramente, que a Paralellus foi o meio originalmente utilizado. Em decorrência do fato de ser a Paralellus uma revista de acesso público, é permitida a utilização gratuita dos artigos em aplicações educacionais e/ou científicas não comerciais, desde que respeitando-se a exigência de citação da fonte (Texto atualizado em 16-11-2020).
