A TRAJETÓRIA DA FIGURA DO REI DO CONGO
DOI:
https://doi.org/10.25247/paralellus.2012.v3n5.p41-57Palavras-chave:
Rei do Congo, Cultura afro-pernambucana, Religião afro-brasileira, Maracatu, África.Resumo
Este artigo centra-se na trajetória da “figura do rei do Congo”, que têm sua origem na instituição sociopolítica africana no Reino do Congo, já existente na África, pela constituição de reinos ou impérios, antes da chegada dos portugueses, sendo a figura deste rei introduzida na metrópole portuguesa, por volta do século XV, por uma formulação teatral de uma embaixada congolesa. Neste contexto, tinham por atores a comunidade africana reunida em Lisboa, à volta da Confraria de Nossa Senhora do Rosário, que possuía o beneplácito das autoridades. A documentação, embora rara nos séculos XVI e XVII, aparecem com freqüência no século XVIII e, já então simultaneamente em Portugal e no Brasil, sendo esta reprodução teatral inserida pela autoridade da Igreja Católica como a instituição que legitima o poder deste rei. Esta figura do rei do Congo chega em território brasileiro e ocupa seu novo cenário de ação, até o século XIX como mediador e, no século XX, é encontrada representada em variadas instituições, exemplificada neste espaço em Minas Gerais e em Pernambuco.Downloads
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