OS SENTIDOS DA PANDEMIA DO COVID19 PARA AS COMUNIDADES TRADICIONAIS DE MATRIZ AFRICANA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.25247/paralellus.2021.v12n29.p257-275

Palavras-chave:

Saúde, Religiões afro-brasileiras, Pandemia pelo Covid19

Resumo

As comunidades tradicionais de matriz africana podem ser reconhecidas como territórios promotores de saúde, uma vez que desenvolvem em seus terreiros práticas e cuidados para com a saúde em seu sentido amplo, que envolve a espiritualidade, a saúde mental e física de seus adeptos. No contexto atual da pandemia pelo coronavírus, os terreiros tiveram que se posicionar diante da necessidade do isolamento social e da suspensão do calendário litúrgico, propondo novas formas de continuar atendendo aos seus devotos. Diante disto, apresentamos a resposta dos terreiros a esse momento atual através de uma etnografia digital, num espaço denominado de ciberaxé,priorizando as páginas no Facebook e os vídeos publicados por sacerdotes e sacerdotisasa respeito da pandemia.A pesquisa aponta a centralidade do orixá Obaluaiê neste momento de confronto com a doença e com a morte, a transformação como sentido para a pandemia e a fé nos orixás e na ciência.

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Biografia do Autor

  • Sônia Regina Corrêa Lages, Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião, UFJF
    Professora de graduação e pós-graduação em Ciência da Religião, Universidade Fderal de Juiz de Fora
  • Raquel Turetti Scotton, Programa de Pó-graduação em Ciência da Religião, Universidade Federal de Juiz de Fora
    Doutoranda no Programa de Pó-graduação em Ciência da Religião, UFJF

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Publicado

2021-04-28

Edição

Seção

TEMÁTICA LIVRE/FREE SUBJECT (artigos)

Como Citar

CORRÊA LAGES, Sônia Regina; TURETTI SCOTTON, Raquel. OS SENTIDOS DA PANDEMIA DO COVID19 PARA AS COMUNIDADES TRADICIONAIS DE MATRIZ AFRICANA. PARALELLUS Revista de Estudos de Religião - UNICAP, Recife, PE, Brasil, v. 12, n. 29, p. 257–275, 2021. DOI: 10.25247/paralellus.2021.v12n29.p257-275. Disponível em: https://www1.unicap.br/ojs/index.php/paralellus/article/view/1853.. Acesso em: 22 dez. 2024.

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