CARTA, CAMINHA E DESCAMINHO: O MARCO LITERÁRIO DE INVENÇÃO DO MITO COLONIZADOR
O MARCO LITERÁRIO DE INVENÇÃO DO MITO COLONIZADOR
DOI:
https://doi.org/10.25247/hu.2024.v11n21.p357-365Palabras clave:
Análise histórico-crítica, Carta de Caminha, LiteraturaResumen
Considerada pelos historiadores a primeira fonte escrita da literatura brasileira, a Carta a el-Rei Dom Manoel sobre o achamento do Brasil, produzida por Pero Vaz de Caminha (1450-1500), nobre lusitano e escrivão da esquadra portuguesa liderada por Pedro Álvares Cabral (1467-1520), é o marco histórico da invenção europeia do mito de descobrimento do Brasil. Redigida no português quatrocentista do século XV, cuja caracterização é marcadamente descritiva e religiosa, voltada para a exaltação do colonialismo e da cristandade, o texto de 27 páginas narra os eventos que ocorreram entre a chegada dos portugueses à América, em 22 de abril de 1500[1], e a retomada da rota de viagem em direção às Índias, em 02 de maio do mesmo ano. Em formato de diário, Caminha, ex-vereador da cidade do Porto, onde nasceu, e nobre burguês, relatou a Dom Manoel I (1469-1521) suas impressões sobre as novas terras encontradas além-mar.
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Referencias
CAMINHA, Pero Vaz de. Carta a el-Rei Dom Manoel sobre o achamento do Brasil. Ministério da Cultura: Fundação Biblioteca Nacional, Departamento Nacional do Livro. Disponível em: <https://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/livros_eletronicos/carta.pdf>.
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