PROTAGONISMO E AGÊNCIA INDÍGENA NAS FRONTEIRAS COLONIAIS DO CHACO
SÉCULO XVIII
DOI:
https://doi.org/10.25247/hu.2024.v11n22.p%25pPalavras-chave:
Fronteiras, Guerra, Narrativa jesuíticaResumo
O artigo procura descrever, explicar e analisar, a partir de um caso específico centrado na reconstrução de um grupo parental indígena reduzido nas missões jesuíticas do Chaco durante o século XVIII, tanto a agência indígena quanto o protagonismo ameríndio. A discussão centra-se em debater a agência indígena, resgatando a experiência ameríndia como campo individual e coletivo de ações; ou seja, considerando ações individuais e comunitárias que expressam uma tomada de decisões racional, não isenta de conflitos entre alguns sujeitos em particular, bem como entre diferentes grupos parentais associados, grosso modo, a grupos étnicos, como acontece no caso dos abipones. Por sua vez, o protagonismo ameríndio é debatido a partir de uma análise das guerras indígenas que devastaram as áreas de fronteira, principalmente durante o período analisado. Finalmente, nas conclusões, formula-se uma observação sobre como superar certas limitações próprias do corpo documental escolhido, formado pelos escritos produzidos pela Companhia de Jesus, bem como pela documentação secular produzida a partir dos dispositivos de poder coloniais fronteiriços.
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