Viver, possuir e morrer no sertão do Piancó (Capitania da Paraíba, século XVIII)
DOI:
https://doi.org/10.25247/hu.2020.v7n13.p73-90Palabras clave:
Cultura Material. Sertão. Século XVIII.Resumen
O objetivo deste artigo é compreender, através do percurso de vida de um personagem, os mais diversos aspectos do viver na Povoação de Nossa Senhora do Bom Sucesso, fundada em 1702, no sertão do Piancó, localizada no extremo oeste da Capitania da Paraíba.
Para isso, contamos com fontes cartoriais – livros de notas, testamentos e inventários – e eclesiásticas – livros de batismo – produzidas localmente ao longo de todo o século XVIII. Quando bem questionadas, além de evidenciar as dinâmicas administrativa e econômica, essas fontes possibilitam acessar faces, por vezes esquecidas ou desprezadas pela
historiografia, de uma cultura material sertaneja setecentista. Conseguir terras, possuir gados, ter escravos, construir arranjos familiares, assegurar uma “boa morte” e quiçá deixar um legado à família foram preocupações que acompanhavam a vida dos homens do sertão, sobretudo daqueles que detinham ou buscavam adquirir capital simbólico e material. Dessa
feita, através da trajetória do alferes Pedro Soares da Silva, buscaremos traçar uma história social do modus vivendi de sujeitos que integraram círculos das elites locais dos recônditos setecentistas da Paraíba.
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- Figura 1: Localização aproximada do sertão do Piancó e da Povoação do Bom Sucesso (Portugués)
- Figura 2: Igreja de Nossa Senhora do Bom Sucesso, Pombal-PB (Portugués)
- Gráfico 1: Genealogia familiar do alferes Pedro Soares da Silva (Portugués)
- Gráfico 2: Porcentagem dos valores individuais dos bens arrolados no inventário do alferes Pedro Soares da Silva (Portugués)
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