“Por um longo passado de vícios e de crimes, que foi a vida inteira de seus antepassados” – a teoria da hereditariedade do crime e o julgamento de menores pela comarca de Santa Maria (1910-1927)

Autores

  • Lisiane Ribas Cruz UNISINOS

DOI:

https://doi.org/10.25247/hu.2018.v5n9.p174-186

Palavras-chave:

Processos-crime, Juventude, Primeira República, Santa Maria.

Resumo

O presente estudo propõe verificar se as teorias sobre a relação entre infância e delinquência difundidas no início do século XX, embasadas por especialistas das áreas jurídica e médica, refletiam no julgamento de menores pela comarca de Santa Maria no Rio Grande do Sul. Co-mo metodologia, analisamos de forma qualitativa uma obra publicada por um autor jurista no início do século XX, além de dois processos-crime salvaguardados no Arquivo Histórico Mu-nicipal de Santa Maria. Primeiramente, verificamos como a Antropologia Criminal foi utiliza-da na construção do perfil do criminoso, na difusão de ideias por especialistas da área jurídica e como interferiram no julgamento de crianças e jovens considerados “menores infratores”. Elucidamos, nesse artigo, breves considerações finais da dissertação de mestrado intitulada 'criança abandonada é sementeira do crime' – o julgamento de menores pela comarca de Santa Maria e que pode ser acessada no repositório da Universidade do Vale do Rio dos Sinos.

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Biografia do Autor

  • Lisiane Ribas Cruz, UNISINOS
    *Doutoranda pelo Programa de Pós-graduação em História da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS).

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Publicado

2018-12-01

Como Citar

CRUZ, Lisiane Ribas. “Por um longo passado de vícios e de crimes, que foi a vida inteira de seus antepassados” – a teoria da hereditariedade do crime e o julgamento de menores pela comarca de Santa Maria (1910-1927). HISTÓRIA UNICAP , Recife, PE, Brasil, v. 5, n. 9, p. 174–186, 2018. DOI: 10.25247/hu.2018.v5n9.p174-186. Disponível em: https://www1.unicap.br/ojs/index.php/historia/article/view/1198.. Acesso em: 27 dez. 2024.