Cultura, globalização e consumo: notas sobre a criatividade e inventividade musical no Recife das décadas de 1980 e 1990
DOI:
https://doi.org/10.25247/hu.2017.v4n8.p250-262Palavras-chave:
Manguebeat, Cultura pernambucana, NegritudeResumo
Este texto proporciona notas para um debate acerca das práticas de produção artísticas no Recife entre o final da década de 1980 e os anos 1990. Há existência até a atualidade de uma ideia de certa irrup-ção com o marasmo existente no Recife antes do movimento Manguebeat em meados dos anos 1990. O texto pretende apontar contribuições e criatividade de artistas, sobretudo no âmbito afro-musical recifense da década de 1980, considerando suas relações e se de algum modo contribuíram para a ba-dalada década de 1990 dos mangueboys. A proposta de análise é subsidiada por apontamentos reali-zados em trabalhos sobre o movimento Manguebeat no Recife. Essas notas reflexivas sobre as déca-das destacadas, sem sombra de dúvidas, não vêm contestar a criatividade dos idealizadores do referi-do movimento, no entanto propor estudos no qual possamos reavaliar os postulados de que havia, ali, na cidade do Recife, um relativo marasmo. Analisaremos como fontes os periódicos de Pernambuco, trabalhos acadêmicos e a bibliografia pertinente ao tema. Como referencial teórico, pensaremos por meio da concepção de "cultura como recurso" do George Yúdice em a Conveniência da cultura.
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