Quando a linguagem trai o sentido: Honneth e Ricouer leitores de Hegel
DOI:
https://doi.org/10.25247/P1982-999X.2024.v24n3.p105-125Palavras-chave:
reconhecimento, Hegel, Honneth , RicouerResumo
O presente artigo defenderá o argumento que dois grandes filósofos e pensadores da atualidade, Axel Honneth e Paul Ricouer, ao elaborarem no seio de seus projetos filosóficos a reconstrução da teoria do reconhecimento de Hegel, extrapolaram os limites e margens da tensão existente entre o espírito e a letra da filosofia, em geral, e da hegeliana, em especial, de modo que em suas interpretações a linguagem trai o sentido, ou seja, da letra não se segue o espírito.
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