O Homem é o Animal que “Toma Carne”: Corpo Próprio e Vulnerabilidade

Autores

  • Marcelo Fabri UFSM

DOI:

https://doi.org/10.25247/P1982-999X.2020.v20n3.p05-24

Palavras-chave:

Corpo Próprio. Carne. Vulnerabilidade. Sofrimento. Humano.

Resumo

O artigo parte da fenomenologia do corpo próprio, iniciada por Husserl, sublinhando a contribuição de tal fenomenologia para a Antropologia Filosófica. Num primeiro momento, apresentamos as teses principais de Husserl sobre o corpo próprio, examinando, logo a seguir, o significado do verbo sentir em Merleau-Ponty, no contexto de sua Fenomenologia da percepção. Num segundo momento, procuramos descrever a condição humana como vulnerabilidade ou, simplesmente, “carne”, termo também usado por Merleau-Ponty, mas que será explicitado a partir de um certo contraste em relação ao corpo próprio. Num terceiro momento, discutimos o paradoxo do corpo próprio, isto é, sua condição de resistente a toda forma de apropriação. O ponto de partida, neste momento, é a situação concreta que define o humano, a saber, o “tomar carne” (prendre chair). Além de Merleau-Ponty, filósofos como Levinas, Agambém e Marion serão importantes em nossa discussão.

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Biografia do Autor

  • Marcelo Fabri, UFSM
    Professor titular do Departamento de Filosofia da UFSM.

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Publicado

2020-12-26

Como Citar

FABRI, Marcelo. O Homem é o Animal que “Toma Carne”: Corpo Próprio e Vulnerabilidade. Revista Ágora Filosófica, Recife, PE, Brasil, v. 20, n. 3, p. 05–24, 2020. DOI: 10.25247/P1982-999X.2020.v20n3.p05-24. Disponível em: https://www1.unicap.br/ojs/index.php/agora/article/view/1687.. Acesso em: 22 nov. 2024.

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